José Pablo Salazar Aguilar
, Adriana Orellana Orellana
, Nazira Castillo Alfaro
La dinámica digital se ha caracterizado por el acoso, amenazas, insultos, vulneración de datos privados son prácticas de todos los días en el mundo entero, principalmente de hombres contra las mujeres. Dicho fenómeno está siendo estudiado desde diferentes focos y no debe ser normalizada ni minimizada en la carrera hacia la transformación digital del mundo físico. Solo en Costa Rica, en el último año, se registraron 1.405.668 conversaciones con odio y lenguaje discriminatorio, lo que significa un incremento del 255 % en relación con 2021. La presente investigación analiza el 100 % de la escucha digital política de Costa Rica durante un año, es decir, un volumen de 495.257 menciones públicas sin spam de troles y bots, mediante técnicas que combinan tecnología e ingenio humano. Las mujeres políticas y lideresas costarricenses que intervienen en el debate de ideas son quienes más violencia padecen por diferentes causales que se examinan, con base en decisiones y retóricas coyunturales de la política nacional, al tiempo que la violencia digital permanece como práctica estructural que se intensifica cada día con consecuencias reales y totalizantes de nuevo en el mundo material. Se reflexiona acá sobre dicha realidad y se aportan seis tácticas para cimentar una contranarrativa al odio cultural offline que se ha imbricado en lo digital.
The digital dynamic has been characterized by harassment, threats, insults, violation of private data, these are everyday practices throughout the world, mainly by men against women. This phenomenon is being studied from different focuses and should not be normalized or minimized in the race towards the digital transformation of the physical world. In Costa Rica alone, in the last year, 1,405,668 conversations with hate and discriminatory language were recorded, which means an increase of 255% compared to 2021. This research analyzes 100% of political digital listening in Costa Rica for one year, that is, a volume of 495,257 public mentions without spam from trolls and bots, using techniques that combine technology and human ingenuity. Costa Rican women politicians and leaders who participate in the debate of ideas are those who suffer the most violence for different reasons that are examined, based on decisions and current rhetoric of national politics, while digital violence remains a structural practice that intensifies. every day with real and totalizing consequences again in the material world. This reality is reflected here and six tactics are provided to cement a counternarrative to the offline cultural hatred that has become embedded in the digital world.
A dinâmica digital tem sido caracterizada por assédio, ameaças, insultos, violação de dados privados, são práticas cotidianas em todo o mundo, principalmente de homens contra mulheres. Este fenómeno está a ser estudado a partir de diferentes enfoques e não deve ser normalizado ou minimizado na corrida à transformação digital do mundo físico. Só na Costa Rica, no último ano, foram gravadas 1.405.668 conversas com ódio e linguagem discriminatória, o que significa um aumento de 255% em relação a 2021. Esta pesquisa analisa 100% da escuta digital política na Costa Rica durante um ano, ou seja, um volume de 495.257 menções públicas sem spam de trolls e bots, utilizando técnicas que aliam tecnologia e engenhosidade humana. As mulheres políticas e líderes costarriquenhas que participam do debate de ideias são as que mais sofrem violência pelas diferentes causas que são examinadas, com base nas decisões e na retórica conjuntural da política nacional, enquanto a violência digital permanece como uma prática estrutural que é intensificando-se todos os dias com consequências reais e totalizantes novamente no mundo material. Esta realidade é refletida aqui e são fornecidas seis táticas para cimentar uma contranarrativa ao ódio cultural offline que se tornou incorporado no mundo digital.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados