Resumen de El proceso de diseño como espacio de diálogo: Entre los sombreros de Rich Gold y la formación de creencias de Peirce
- español
La naturaleza proyectual del diseño como disciplina que produce realidades de acuerdo con determinadas valoraciones de lo que debe ser (Ynoub, 2020), supone que en distintos momentos de su proceso establece cruces y convergencias con otras áreas, como el arte, la ciencia y la ingeniería, tal como lo ha planteado Rich Gold en su modelo de cuatro cuadrantes (2009). Asimismo, también se podría aventurar que, en las distintas fases del proceso, se accionan progresivamente los métodos para fijar creencias planteados por Peirce (1988): la tenacidad, la tradición, la reflexión y la eficacia, considerando el papel que tienen referentes, fundamentos, pensamiento divergente y testeo para consolidar el objeto de diseño. En consecuencia, el presente artículo propone un replanteamiento del modelo de Rich Gold para ponerlo en diálogo con los métodos para fijar creencias y de esta manera reflexionar sobre el carácter distintivo del diseño como praxis.
- English
The projective nature of design as a discipline that produces realities based on certain valuations of what should be (Ynoub, 2020), implies that at different moments of its process, it establishes intersections and convergences with other areas, such as art, science, and engineering, as Rich Gold proposed in his four-quadrant model (2009). Likewise, it could also be ventured that, in the different phases of the process, the methods for fixing beliefs proposed by Peirce (1988) are progressively activated: tenacity, tradition, reflection, and effectiveness, considering the role that references, foundations, divergent thinking, and testing have in consolidating the design object. Consequently, this article proposes a rethinking of Rich Gold’s model to engage it in a dialogue with the methods for fixing beliefs, thereby reflecting on the distinctive character of design as praxis.
- português
A natureza projetiva do design como disciplina que produz realidades com base em certas avaliações do que deve ser (Ynoub, 2020), implica que em diferentes momentos de seu processo, estabelece intersecções e convergências com outras áreas, como a arte, a ciência e a engenharia, conforme proposto por Rich Gold em seu modelo de quatro quadrantes (2009). Da mesma forma, poderia-se aventar que, nas diferentes fases do processo, os métodos para fixar crenças propostos por Peirce (1988) são progressivamente ativados:
tenacidade, tradição, reflexão e eficácia, considerando o papel que referências, fundamentos, pensamento divergente e testagem têm na consolidação do objeto de design. Consequentemente, este artigo propõe uma revisão do modelo de Rich Gold para colocá-lo em diálogo com os métodos para fixar crenças, refletindo assim sobre o caráter distintivo do design como prática.
