Santo Ildefonso, Portugal
Ao longo dos últimos anos tem sido verificado o desenvolvimento de meios de interação inovadores por forma a minimizar o impacto na mudança de paradigma tecnológico no sector da Arquitetura, Engenharia, Construção e Operações (AECO), quer pela implementação de novas tecnologias, quer pela extensa curva de aprendizagem de algumas ferramentas autorais BIM. A utilização de um espectro variado de tecnologias imersivas (e.g., Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA)), tem contribuído favoravelmente em diversas áreas do conhecimento como a educação e treino para Engenharia [1]–[3], revisão de projeto e colaboração [4]–[6], manutenção de edifícios [7]–[9], segurança na construção [10]–[12], entre outras. Contudo e quando presentes em trabalhos de investigação, a diversidade de procedimentos utilizados para avaliação da aplicabilidade de interfaces inovadoras no sector AECO carece de uma metodologia holística que forneça resultados passíveis de serem comparados, centrados no utilizador e em cumprimento com diretrizes sistematizadas em normas internacionais. O presente artigo descreve o estado de uma investigação em curso no sentido de propor linhas orientadoras para a avaliação da usabilidade de interfaces inovadoras e imersivas baseadas em BIM, com base em normas de usabilidade de software e investigação relacionada. Adicionalmente, apresentam‑se várias interpretações dos domínios que compõem o conceito de usabilidade, assim como adaptações para que as avaliações de usabilidade se possam adequar aos requisitos das interfaces imersivas e do próprio sector da construção
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