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Oralitura e umbanda na "Canção de Siruiz” (Grande Sertão: Veredas)

    1. [1] Universidade Federal da Integração Latino-America
  • Localización: Revista de Literatura, História e Memória, ISSN 1983-1498, Vol. 20, Nº. 35, 2024 (Ejemplar dedicado a: Pesquisa em Letras no contexto Latino-americano e Literatura, Ensino e Cultura)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Oraliture and umbanda at “Song of Siruiz” (Grande Sertão: Veredas)
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O presente estudo percorre o romance Grande Sertão: Veredas (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), buscando, como ponto de partida, traços evidentes de oralitura, categoria conceitual que remete às expressões verbo-acústicas de natureza poética, para além do espaço circunscrito ao texto impresso. O termo foi proposto na década de 1960 por Piu Zirimu, em contraponto ao etnocêntrico conceito literário de “literatura oral” ou “oralidade”. O romance rosiano abre espaço a variadas manifestações da oralitura: ditados, cantigas, lendas, mitos, contos, cantos, adivinhas, causos, saudações votivas, interjeições emotivas, preces, cortejos votivos narrativizados etc. Procuramos percorrer a canção de Siruiz, ampliada em rapsódia pelo próprio bardo Riobaldo, de forma a evidenciar o encontro de múltiplas culturas e espiritualidades em suas variadas manifestações diastráticas, diacrônicas e diatópicas – tal qual a linguagem utilizada pelo romancista, que afirma se dedicar ao preparo de um “omelete ecumênico”. Assim, o presente ensaio busca convergências entre oralitura e umbanda na obra do polígrafo escritor mineiro.

    • English

      The present essay upon the novel Grande Sertão: Veredas (1956), by João Guimarães Rosa (1908-1967), seeks, as a starting point, some evident traces of oralitura, a conceptual category that refers to verbal-acoustic expressions of a poetic nature, far beyond the boundaries of printed texts. The term was proposed in the 1960s by Piu Zirimu, as a counterpoint to the ethnocentric literary concept of “oral literature” or “orality”. The Rosian romance opens up space to varied manifestations of oralitura: sayings, songs, legends, myths, tales, songs, riddles, stories, votive greetings or interjections, prayers, narrativized votive processions, etc. We seek to cover Siruiz's song, expanded thru rhapsody assemblage by the bard Riobaldo himself, in order to highlight the meeting of multiple cultures and spiritualities in their varied diastratic, diachronic and diatopical manifestations - just like the language used by the novelist, who claims to be committed to the preparation of an “ecumenical omelette”. Thus, this essay seeks convergences between oralitura and Umbanda within the work of the polygraph writer from Minas Gerais.


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