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Ricardo Pontes Resende
[1]
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António Hipólito
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Catarina Feio
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Sebastien Roux
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Paulo Gordinho
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Socorro, Portugal
O Plano Geral de Drenagem de Lisboa é uma ambiciosa infraestrutura que irá mitigar os efeitos das cheias e alterações climáticas na cidade de Lisboa. É constituído por uma variedade de intervenções na rede de drenagem pluvial da cidade, a maioria subterrâneas. As obras mais emblemáticas são a escavação de dois túneis que atravessam a cidade e transferem água das chuvas entre bacias hidrográficas, aliviando a rede no centro e na zona baixa da cidade. Dada a importância da obra, interferências com redes existentes e acima de tudo a necessidade de a gerir de forma eficiente durante as próximas décadas, o BIM foi adotado para o projeto e a obra, tendo sido já publicado um artigo no PTBIM 2022 sobre os desafios da implementação do BIM no Plano Geral de Drenagem de Lisboa. Desde 2022 registou‑se uma notável evolução com a exploração e implementação de ferramentas e técnicas BIM para a modelação do projeto, que tem várias caraterísticas singulares, para o planeamento físico da construção através de uma plataforma web baseada na tecnologia Autodesk Platform Services [1] desenvolvida pelo Adjudicatário Mota Engil e a integração dos modelos com os Sistemas de Informação Geográfica do dono de Obra, a Câmara Municipal de Lisboa. Para além da descrição dos desenvolvimentos, este trabalho reforça a importância da abertura à inovação entre todos os intervenientes, a capacidade de adaptação e desenvolvimento de novas ferramentas, e sua transversalidade nas organizações. Este trabalho descreve estes desenvolvimentos, sendo outro artigo apresentado no PTBIM dedicado à Comunicação com os stakeholders do projeto, ao Acompanhamento e Controlo de obra.
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