Colombia
Este artículo ofrece elementos para la comprensión de la agencia de los artefactos y de varios tipos de agencia. A partir de ejemplos tomados del trabajo de campo realizado en la Amazonía y de estudios etnográficos se argumenta que la agencia humana está definida en relación con los artefactos que produce. Esa relación conforma una agencia aumentada que emerge al diseñar e incorporar artefactos para ampliar la capacidad de actuar. Se propone que la agencia humana es fundamentalmente aumentada y que la capacidad de diseñar es un rasgo primordial de nuestra especie. Adicionalmente, los agentes pueden imaginar o suponer que un artefacto se comporta como un ser vivo cuando atribuyen agencias “como si” a los artefactos. La agencia “como si” y su relación con la agencia aumentada ofrece una alternativa a las explicaciones de la agencia de las cosas y una nueva aproximación a la semiótica de los artefactos.
This article offers elements for understanding the agency of artifacts and various types of agency. Based on fieldwork conducted in the Amazon and ethnographic studies, it presents how human agency is defined in relation to the artifacts it produces. This relationship enhances agentive capacities, forming an augmented agency. Such agency emerges when designing artifacts to enhance the capacity to act. Additionally, agents may believe or imagine that an artifact behaves as a living being when they attribute agency to it 'as if'. The fictional effects of this type of agency derive from cognitive processes that support fictional discourse. The study of 'as-if' agency and its relation to augmented agency offers an alternative to recurrent animism, allowing for a new approach to the semiotics of artifacts.
Este artigo oferece elementos para a compreensão da agência dos artefatos e de vários tipos de agenciamento. A partir do trabalho de campo realizado na Amazônia e estudos etnográficos, apresenta-se como a agência humana é definida em relação a os artefatos que produz. Esse relacionamento melhora as capacidades agentivas conformando uma agência aumentada. Esse tipo de agência emerge ao desenhar artefatos para ampliar a capacidade de agir. Além disso, os agentes podem acreditar ou imaginar que um artefato se comporta como um ser vivo quando lhe atribuem agência ‘como se’. Os efeitos fictícios desse tipo de agência se derivam de processos cognitivos que suportam o discurso ficcional. O estudo da agência ‘como se’ e sua relação com a agência aumentada oferece uma alternativa ao recorrente animismo, o que permite uma nova aproximação à semiótica dos artefatos.
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