Desde la década de 1960 en adelante una extensa serie de estudios ha puesto en duda la capacidad de la escuela para igualar los niveles de aprendizaje entre estudiantes de distinto origen social. Pese a la diversidad de programas y políticas que han buscado igualar las diferencias, distintas investigaciones en diversos contextos han encontrado una y otra vez que las diferencias no solo persisten, sino que se reproducen en la escuela. En este artículo se aborda el problema desde una óptica ligeramente diferente: su objetivo es identificar prácticas y actitudes de estudiantes y docentes asociadas a las diferencias de desempeño escolar entre estudiantes de menor nivel económico social en Brasil y Argentina. No se busca comprender los mecanismos que reproducen las diferencias entre estratos, sino aquellos que generan mayores logros relativos en los estudiantes con menos recursos. Se realizó para ello un análisis comparativo de los resultados de las pruebas PISA del 2018 mediante modelos estadísticos multivariados. Este análisis mostró que ciertos factores, como la empatía docente, la motivación y perseverancia estudiantil o las modalidades de estudio se asocian al desempeño. Pero también evidenció que la magnitud de la asociación varía con el contexto. Estos resultados aportan al diseño de políticas educativas que procuren incrementar el desempeño en estratos desfavorecidos, al indicar algunas condiciones que pueden favorecerlo, pero advirtiendo también sobre las dificultades de extrapolar resultados entre contextos de manera acrítica.
Since the 1960s, a vast array of studies has questioned the ability of schools to equalize learning levels among students from different social backgrounds. Despite various programs and policies aimed at reducing these disparities, research in diverse contexts has repeatedly found that not only do these differences persist, but they are also reproduced within the school system. This article approaches the issue from a slightly different perspective: its objective is to identify practices and attitudes of students and teachers that are associated with differences in school performance among students from lower socioeconomic backgrounds in Brazil and Argentina. The focus is not on understanding the mechanisms that perpetuate differences between social strata, but rather on identifying those that lead to higher relative achievements among students with fewer resources. A comparative analysis of the 2018 PISA test results was conducted using multivariate statistical models. This analysis revealed that certain factors, such as teacher empathy, student motivation and perseverance, and study methods, are associated with academic performance. However, it also showed that the strength of these associations varies depending on the context. These findings contribute to the design of educational policies aimed at improving performance in disadvantaged groups by highlighting conditions that may foster better outcomes, while also cautioning against uncritically extrapolating results across different contexts.
Desde a década de 1960, uma série de pesquisas tem questionado a capacidade das escolas para igualar os níveis de aprendizagem entre alunos de diferentes origens sociais. Apesar da diversidade de programas e políticas que buscaram equalizar as diferenças, pesquisas em diversos contextos constataram repetidamente que as diferenças não apenas persistem, mas são reproduzidas nas escolas. Este artigo aborda o problema de uma perspectiva um pouco diferente: seu objetivo é identificar práticas e atitudes de estudantes e docentes associadas a diferenças no desempenho escolar entre estudantes de condição social e econômica mais baixa no Brasil e na Argentina. O objetivo não é entender os mecanismos que reproduzem as diferenças entre os estratos, mas sim aqueles que geram maior desempenho relativo entre os estudantes com menos recursos. Para isso, foi realizada uma análise comparativa dos resultados do teste PISA de 2018 por meio de modelos estatísticos multivariados. Essa análise mostrou que determinados fatores, como a empatia docente, a motivação e perseverança estudantil ou as modalidades de estudo, estão associados ao desempenho. Mas também mostrou que a magnitude da associação varia de acordo com o contexto. Esses resultados contribuem para a elaboração de políticas educacionais que buscam aumentar o desempenho em estratos desfavorecidos, indicando algumas condições que podem favorecê-lo, mas também alertando sobre as dificuldades de extrapolar resultados entre contextos de forma acrítica.
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