RESUMEN El artículo presenta parte de los resultados de una investigación cualitativa que buscó comprender, a partir de la Teoría de las Minorías Activas de Serge Moscovici, cómo los jueces críticos en relación al Poder Judicial y la magistratura evalúan la posibilidad de innovación en las prácticas jurídicas. Se realizaron quince entrevistas mediante la técnica episódica semidirigida. Se realizó un análisis argumentativo de los enunciados y posteriormente se realizó su interpretación con base en el marco de la hermenéutica profunda. Se identificaron tres formas en que los magistrados disidentes se relacionan con el potencial innovador: impotencia, potencia individual y potencia colectiva. Se observó el predominio del afecto de impotencia, así como la centralidad de las acciones individuales. Esto resultó en una confirmación parcial de nuestra hipótesis de trabajo de que habría movimientos dentro de la magistratura que podrían equipararse a minorías activas según la definición dada por Moscovici.
RESUMO O artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa qualitativa que buscou compreender, a partir da Teoria das Minorias Ativas de Serge Moscovici, como magistrados críticos em relação ao Poder Judiciário e à magistratura avaliam a possibilidade de inovação das práticas jurídicas. Foram efetuadas quinze entrevistas através da técnica semi-dirigida episódica. Efetuou-se a análise argumentativa das falas e posteriormente realizou-se a sua interpretação a partir do referencial da hermenêutica de profundidade. Foram identificados três modos de relação dos magistrados dissidentes com a potencialidade inovadora: impotência, potência individual e potência coletiva. Constatou-se a predominância do afeto da impotência, bem como a centralidade de ações de âmbito individual. Disso resultou a confirmação parcial de nossa hipótese de trabalho de que haveria movimentos no interior da magistratura que poderiam ser equiparados às minorias ativas conforme a definição dada por Moscovici.
ABSTRACT The article presents part of the results of a qualitative research that sought to understand, based on Serge Moscovici’s Theory of Active Minorities, how critical judges in relation to the Judiciary and the magistracy assess the possibility of innovation in legal practices. Fifteen interviews were carried out using semi-directed episodic technique. An argumentative analysis of the statements was carried out and their interpretation was subsequently carried out based on the depth hermeneutics framework. Three ways in which dissident magistrates relate to innovative potential were identified: impotence, individual potency and collective potency. The predominance of the affect of impotence was noted, as well as the centrality of individual actions. This resulted in the partial confirmation of our working hypothesis that there would be movements within the magistracy that could be equated to active minorities according to the definition given by Moscovici.
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