RESUMEN El objetivo es analizar los aspectos psicosociales involucrados en el contexto de la pandemia Covid-19 en Brasil, teniendo en cuenta la gestión política de este fenómeno, con especial atención a las acciones y omisiones del ejecutivo federal, como analizador de la relación entre precariedad desigual de vida y necropolítica en el país. Se articulan los debates de Judith Butler sobre vidas precarias, las lecturas del femenino negro sobre la intersección de opresiones y el trabajo de Achille Mbembe sobre las políticas de mortificación en la actualidad, con discusiones de la Psicología Social en su análisis de los fenómenos contemporáneos. Se trata de un ensayo teórico que, además, elige noticias periodísticas sobre la pandemia como materialidade s que ilustran la problematización de la precariedad interseccional de vidas consideradas superfluas y la reproducción de formas de hacerlas/ dejarlas morir Se argumenta que las disparidades acentuadas por la crisis pandémica y la producción psicosocial de indiferencia hacia el escenario sacrificial correlativo a la racionalidad necroliberal exigen a la Psicologia problematizar/deconstruir las formas de vida en curso.
ABSTRACT The objective is to analyze psychosocial aspects involved in the context of the Covid-19 pandemic in Brazil, taking into account the political management of this phenomenon, with particular attention to actions and omissions of the federal executive branch, as an analyzer of the relationship between unequal precariousness of life and necropolitics in the country. Judith Butler ’s debates on precarious lives, black feminism readings on the intersection of oppressions and Achille Mbembe ’s work on current policies of mortification are combined with discussions of Social Psychology in its analysis of contemporary phenomena. This is a theoretical essay that, in addition, chooses journalistic news about the pandemic as materialities that illustrate the problematization of the intersectional precariousness of lives considered superfluous and the reproduction of ways of making/letting them die. It is argued that the disparities accentuated by the pandemic crisis and the psychosocial production of indifference towards the sacrificial scenario correlative to necroliberal rationality call upon Psychology to problematize/deconstruct ongoing forms of life.
RESUMO Objetiva-se analisar aspectos psicossociais implicados no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil, tomando a gestão política de tal fenômeno, com particular atenção para ações e omissões do executivo federal, como analisador da relação entre precarização desigual da vida e necropolítica no país. Articulam-se os debates de Judith Butler sobre vidas precárias, leituras do feminismo negro acerca da intersecção de opressões e de Achille Mbembe sobre políticas de mortificação na atualidade, com discussões da Psicologia Social em sua análise dos fenômenos contemporâneos. Trata-se de um ensaio teórico que, complementarmente, elege notícias jornalísticas sobre a pandemia como materialidades que ilustram a problematização sobre a precarização interseccional de vidas tidas como supérfluas e a reprodução de formas de fazê-las/deixá-las morrer. Sustenta-se que as disparidades acentuadas pela crise pandémica e a produção psicossocial de indiferença frente ao cenário sacrificial correlativo à racionalidade necroliberal convocam a Psicologia à problematização/desconstrução das formas de vida em curso.
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