Júlia Somberg Alves, Lisandra Espíndula Moreira
RESUMEN Ante el asesinato de una mujer, ¿qué factores se tendrán en cuenta para que esta muerte sea catalogada como feminicidio? Este artículo tiene como objetivo analizar, a partir de entrevistas con profesionales del sistema de justicia penal, el desprecio de los asesinatos de mujeres fuera del espacio doméstico como feminicidio. Las narrativas de los profesionales señalan una oposición entre muertes de mujeres en el contexto íntimo/doméstico, enmarcadas como feminicidio, y en el contexto del narcotráfico, referidas sin este calificativo, invisibilizando las desigualdades de género actuales. Además, problematizamos que las políticas para combatir a la violencia contra las mujeres que están desconectadas del debate por cambios en las políticas de seguridad y justicia hacen vulnerables las vidas de las mujeres negras pobres. Esta reflexión busca formas de pensar las políticas para las mujeres de manera amplia y articulada con las desigualdades raciales y de clase.
ABSTRACT When faced with the murder of a woman, what factors will be considered for this death to be classified as feminicide? This article aims to analyze, based on interviews with professionals from institutions of the criminal justice system, the disregard of murders of women outside the domestic space as feminicide. The professionals' narratives indicate an opposition between deaths of women in the intimate/domestic context, framed as feminicide, and in the context of trafficking, referred without this qualifier, making present gender inequalities invisible. Furthermore, we problematize that policies to combat violence against women that are disconnected from the debate for changes in security and justice policies make the lives of poor black woman vulnerable. This reflection seeks ways to think about policies for women in a broad way and in conjunction with racial and class inequalities.
RESUMO Diante do assassinato de uma mulher quais fatores serão considerados para que esta morte seja enquadrada como feminicidio? Este artigo busca analisar, a partir de entrevistas com profissionais de instituições do sistema de justiça criminal, a desconsideração de homicídios de mulheres fora do espaço doméstico como feminicídios. As narrativas dos profissionais indicam uma oposição entre mortes de mulheres no contexto íntimo/doméstico, enquadradas como feminicidio, e no contexto do tráfico, encaminhadas sem essa qualificadora, invisibilizando desigualdades de gênero presentes. Assim, problematizamos que políticas de combate à violência contra mulheres desvinculadas do debate para mudanças de políticas de segurança e justiça vulnerabilizam a vida de mulheres negras e pobres. Essa reflexão busca caminhos para pensar políticas para mulheres de maneira ampliada e articulada com as desigualdades raciais e de classe.
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