RESUMEN El objetivo es comprender el sufrimiento y la resistencia de los grupos oprimidos por la nueva ola conservadora brasileña. Con un enfoque marxista, debate los conceptos de subjetividad, consustancialidad y neoconservadurismo para analisar las experiencias de mujeres, negras y comunidad LGBTQIA+. La recolección de datos utilizó entrevistas semiestructuradas, analisadas mediante escucha repetida, lectura exhaustiva de transcripciones y elaboración de categorías emergentes. En este debate se identificó un predominio de la juventud; complejidad de situaciones de sufrimiento y resistencia debido a diferentes disposiciones entre sexo, género y raza; reproducción de estereotipos sobre las mujeres; explotación económica y sexual de los cuerpos de las mujeres negras; y argumentos religiosos/institucionales como legitimación de la opresión pública. Se cuncluye que el carácter estructural de la opresión contra los grupos estudiados se revela desde aspectos universales y subjetivos, con la interferencia de condiciones sociohistóricas en las experiencias de sufrimiento. La necesidad de articular agendas e implementar estrategias de enfrentamiento es clara.
ABSTRACT It aims to understand suffering and resistance of groups oppressed by the new Brazilian conservative wave. With a Marxist approach, it debates the concepts of subjectivity, consubstantiality and neo-conservatism to analyze the experiences of women, black women and LGBTQIA+ community. Data collection used semi-structured interviews, analyzed by repeated listening, exhaustive reading of transcripts and elaboration of emerging categories. A predominance of youth was identified in this debate; complexity of situations of suffering and resistance due to the different arrangements between sex, gender and race; reproduction of stereotypes regarding women; economic and sexual exploitation of black woman’s bodies; and religious and/or institutional arguments as legitimization of public oppression. It is concluded that the structural nature of the oppression against the studied groups is revealed from universal and subjective aspects, with the interference of socio-historical conditions in the experience of suffering. The need to articulate agendas and implement coping strategies is clear.
RESUMO Objetiva-se compreender o sofrimento e resistência de grupos oprimidos pela nova onda conservadora brasileira. Com abordagem marxista, debate os conceitos subjetividade, consubstancialidade e neoconservadorismo para análise das vivências de mulheres, negras e membros da comunidade LGBTQIA+. A coleta de dados utilizou entrevista semi-estruturada, cuja análise ocorreu por audição repetida, leitura exaustiva das transcrições e elaboração das categorias emergentes. Identificou-se predominância da juventude neste debate; complexidade das situações de sofrimento e resistência pelos distintos arranjos entre sexo, gênero e raça; reprodução de estereótipos relativos às mulheres; exploração econômica e sexual do corpo da mulher negra; e argumentação religiosa e/ou institucional como legitimação de opressões públicas. Conclui-se que o caráter estrutural da opressão aos grupos se revela a partir de aspectos universais e subjetivos, com interferência das condições sócio-históricas nas vivências de sofrimento. A necessidade de articulação das pautas e implementação de estratégias de enfrentamento se faz patente.
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