RESUMEN Este artículo aborda una investigación sobre los procesos de subjetivación de mujeres previamente albergadas en la Casa de Referencia de la Mujer Tina Martins, en Belo Horizonte, que es un dispositivo en la red de políticas públicas de combate a la violencia contra las mujeres. Utilizamos el método de la cartografía para producir un análisis de las relaciones entre las mujeres y el refugio, en la trama rizomática entre macro y micro política. En la producción de datos se sarrollaron las siguientes líneas: instituciones (religión, familia y Estado); relaciones de poder (las facetas de la reproducción de la violencia por parte del Estado; las diferencias de clase; la naturalización e individualización de la violencia contra las mujeres; la participación política como estrategia de resistencia); acogida; y autonomía. La casa de acogida, concluimos, es un espacio privilegiado para la reconstitución de proyectos de vida y para la producción de autonomía a partir de movimientos singulares y colectivos.
ABSTRACT This article deals with research on the subjectivation processes of formerly sheltered at the Tina Martins Women’s Reference House, in Belo Horizonte, which is a device the network of public policies to fight violence against women. We used the cartography method to produce an analysis of the relationships between women and the shelter, in the rhizomatic weft between macro and micro politics. In data production, the following lines were developed: institutions (religion, family, and State); power relations (the facets of reproduction of violence by the State; class differences; the naturalization and individualization of violence against women; political participation as a resistance strategy); welcoming; and autonomy. The shelter house, we conclude, is a privileged space for the reconstitution of life projects and for the production of autonomy based on singular and collective movements of subjectivation.
RESUMO O presente artigo trata de pesquisa acerca dos processos de subjetivação de mulheres ex-abrigadas na Casa de Referência da Mulher Tina Martins, em Belo Horizonte, que é um dispositivo da rede de políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Utilizamos o método da cartografia para produzirmos uma análise das relações entre as mulheres e a casa-abrigo, na trama rizomática entre macro e micropolítica. Na produção de dados, foram elaboradas as seguintes linhas: das instituições (religião, família e Estado); das relações de poder (as facetas da reprodução da violência pelo Estado; as diferenças de classe; a naturalização e a individualização da violência contra as mulheres; a participação política como estratégia de resistência); do acolhimento; e da autonomia. A casa-abrigo, concluímos, é um espaço privilegiado para a reconstituição de projetos de vida e para a produção da autonomia a partir de movimentos singulares e coletivos de subjetivação.
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