Antonio Euzébios Filho, Gabriel Siqueira
RESUMEN La “oficina del odio” se hizo conocida por la difusión de noticias falsas, producidas por asesores y partidarios del gobierno de Jair Bolsonaro, electo presidente de la República de Brasil en 2018. Buscamos demostrar, desde una perspectiva psicosocial, las modalidades discursivas utilizadas por la “oficina del odio” para construir la imagen de los enemigos del gobierno, a saber: aquellos considerados “comunistas”, defensores de los derechos humanos, entre otros. Sostenemos que los ataques a los opositores políticos del gobierno de Bolsonaro tienen un doble objetivo: mejorar la imagen del presidente y descalificar la imagen de sus oponentes. La revisión narrativa de las publicaciones de redes y medio de los partidarios del Presidente indica que la descalificación de opositores, basada en narrativas falsas, se ha basado en la propagación del miedo y el odio contra los opositores, derivando en acciones violentas en su contra. Finalmente, señalamos tareas psicosociales que pueden ayudar a superar la polarización y decodificar las relaciones de poder relacionadas con el fenómeno en cuestión.
ABSTRACT The “hate office” became known for the dissemination of fake news, produced by advisors and supporters of Jair Bolsonaro’s government, elected president of the Republic of Brazil in 2018. We sought to demonstrate, from a psychosocial perspective, discursive modalities used by the “hate office” to build the image of enemies chosen by the government, namely: those considered “communists”, defenders of Human Rights, among others. We argue that attacks on political opponents of the Bolsonaro government have a double objective: to enhance the president’s image and to disqualify his opponents’ image. The narrative review of publications from the president’s supporters networks and mass media outlets indicates that the disqualification of opponents, based on false narratives, has been based on the propagation of fear and hatred against opponents, resulting in violent actions against them. Finally, we highlight psychosocial tasks that can help in overcoming polarization and decoding power relations related to the phenomenon in question.
RESUMO O “gabinete do ódio” ficou conhecido pela divulgação de notícias falsas, produzidas por assessores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro, eleito presidente da república do Brasil em 2018. Procuramos demonstrar, sob uma ótica psicossocial, modalidades discursivas usadas pelo “gabinete do ódio” para construir a imagem dos inimigos eleitos pelo governo, a saber: aqueles considerados “comunistas”, defensores dos Direitos Humanos entre outros. Argumentamos que ataques aos adversários políticos do governo Bolsonaro têm duplo objetivo: valorizar a imagem do presidente e desqualificar a imagem dos opositores. A revisão narrativa de publicações de redes Bolsonaristas e veículos midiáticos de grande circulação indica que a desqualificação dos adversários, baseada em narrativas falsas, vem sendo pautada na propagação de medo e ódio contra os opositores, resultando em ações violentas contra os mesmos. Finalmente, apontamos tarefas psicossociais que podem auxiliar na superação da polarização e na decodificação das relações de poder referentes ao fenômeno em questão.
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