Esta entrevista profundiza en los estudios que ha realizado Emiliano Treré sobre las prácticas activistas de desconexión digital y resistencia a los algoritmos y datificación social en diversas latitudes, consultando su opinión experta sobre los diversos continuos y tensiones entre lo individual/colectivo y práctico/estratégico que cruzan este campo. La conversación parte por dilucidar si el análisis de estas prácticas y resistencias corresponde a un nuevo campo de estudio, o si se trata de una vertiente dentro del estudio de los movimientos sociales o las comunicaciones. El autor plantea una serie de intersecciones problemáticas entre la desconexión e ideas de otras literaturas tales como la acción racional, la salud mental, la acción climática y los usos y gratificaciones, entre otras. Asimismo, Treré aboga por darle a la desconexión un estatus de agencia humana con respecto a los daños socioeconómicos, psicológicos y ambientales de la hiperconectividad actual, para así dejar de verle como una anomalía corregible y relacionarlo más complejamente con el descontento social. Finalmente, la entrevista contextualiza estas reflexiones en los sures globales, donde la resistencia a la datificación social se tensiona por la falta de acceso a conectividad estable, y lo que ello significa para los movimientos sociales.
Esta entrevista aprofunda os estudos que Emiliano Treré tem realizado sobre as práticas ativistas de desconexão digital e resistência aos algoritmos e à dataficação social em várias latitudes, consultando a sua opinião especializada sobre os vários continuums e tensões entre o individual/coletivo e o prático/estratégico que atravessam este campo. A conversa começa por elucidar se a análise destas práticas e resistências corresponde a um novo campo de estudo, ou se é uma vertente do estudo dos movimentos sociais ou das comunicações. O autor levanta uma série de interseções problemáticas entre a desconexão e outras áreas da literatura, como ação racional, saúde mental, ação climática e usos e gratificações, entre outras. Da mesma forma, Treré defende dar à desconexão um estatuto de agência humana no que diz respeito aos danos socioeconômicos, psicológicos e ambientais da hiperconectividade atual, a fim de deixar de vê-la como uma anomalia corrigível e relacioná-la de forma mais complexa com o descontentamento social. Por último, a entrevista contextualiza estas reflexões no Sul global, onde a resistência consciente à dataficação social é tensa pela falta de acesso à conectividade estável, e o que isto significa para os movimentos sociais.
This interview explores the research agenda of Emiliano Treré on activists digital disconnection practices and resistance to algorithms and social datafication in different latitudes. It takes his expert opinion on the cross-cutting continuums and tensions between the individual/ collective and the practical/strategic in the field. The conversation begins by querying whether the analysis of these practices and resistance is a new field of study, or an aspect within the study of social movements or social communication. The author raises a series of problematic intersections between disconnection and contentions from other literatures such as rational choice, mental health, climate action, and uses and gratifications, among others. Furthermore, Treré provides disconnection with a status of human agency in relation to the socioeconomic, psychological and environmental damages of current hyperconnectivity, in order to avoid considering it as a correctable anomaly and relate it more deeply to social discontent. Finally, the interview contextualizes these reflections in the Global South, where conscious resistance to social datafication is confronted by precariousness and lack of access to stable connectivity, and its meaning for social movements.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados