Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Geopolítica da pandemia, escalas da crise e cenários em disputa

    1. [1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: REALIS: Revista de Estudos AntiUtilitaristas e Pos-Coloniais, ISSN-e 2179-7501, Vol. 10, Nº. 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: A pandemia em um mundo complexo e global | pós-colonialidade e solidariedade em perspectivas), págs. 33-51
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Pandemic geopolitics, scales of the crisis and disputed scenarios
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This  article  analyzes  the  geopolitics  of  the  COVID-19  pandemic  from  three interrelated  axes  that  allow us to  observe  the responses  and recompositions of  power  and resistances:   geopolitical    constraints,   geopolitical representations and post-pandemic scenarios. In the first case, the antecedents and causes of the pandemic are discussed, based on different spatio-temporal dimensions, framing it within a broader civilizational crisis and ecosystem limits. In the second, a picture of spatial reorganization is drawn with geopolitical representations that highlight global chaos, the political fragility of regional blocks and the centrality acquired by state action and local initiatives with community and territorial roots. Finally, three post-pandemic contentious scenarios are drawn: that of "recovery", based on the logic of business as usual and economic growth; that of "adaptation", with proposals for capitalist  reforms  in  the  face  of  the  climate  emergency;  and,  finally,  the  paradigm  shift towards  a  new  ecosocial  matrix,  guided  by  anti-capitalism,  and  environmental  and  social justice.

    • português

      Quando o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença Covid-19, foi descoberto na cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019, a reação da grande maioria dos países foi minimizá-lo. Enquanto isso, em várias partes do mundo, proliferavam episódios de sinofobia. Além do racismo e da xenofobia, fortalecidos por um crescente autoritarismo social e político, o “não é com a gente se não nos afeta” não só reflete uma posição antissolidária e pouco empática por parte dos Estados, como também ilustra como se desdenhou uma perspectiva preventiva, por mais que, nas últimas três décadas, os especialistas em saúde pública tenham identificado uma série de infecções e doenças respiratórias emergentes que poderiam ter implicações desastrosas (Ramonet, 2020). De fato, desde a virada do século, organizações multilaterais e internacionais, empresários, relatórios de inteligência e redes científicas insistentemente alertaram Estados e líderes políticos sobre a necessidade urgente de nos prepararmos para mitigar os efeitos de uma possível pandemia (Fidler, 2020).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno