Brasil
Este artigo pretende refletir sobre o uso escolar de diários de leitura para formação de leitores, especialmente no trato com a poesia no Ensino Médio. Ao reconhecermos a complexidade da relação entre a literatura e a escola, discutimos os desafios da escolarização do texto literário, o compromisso ético da escola na democratização da leitura. Nossa análise perpassa também o papel de dois protagonistas da educação literária: o professor como mediador, responsável por encaminhar e avaliar os diários de leitura; e o aluno como leitor em formação, sujeito leitor e autor do diário. Com base em trecho de diário de uma aluna do 2º ano do Ensino Médio, interpretamos aspectos da leitura subjetiva no ensino de literatura e os processos de apropriação de poemas líricos.
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