Fredy Cea-Leiva, Silvia Myriam Villagra, Marianela Denegri Coria
Resumen: El presente artículo indaga los significados que estudiantes universitarios le otorgan a los conceptos de malestar y bienestar sociales. Para esta investigación el malestar social surge como consecuencias de la incertidumbre por la ausencia de estructuras que den sentido al actuar en sociedad; inseguridad por el aumento del riesgo de sociedades altamente fragmentadas; y desprotección por vivenciar lo social sin el otro, elementos todos, agudizados por un giro neoliberal de la sociedad. La metodología del presente estudio fue cualitativa, transversal de tipo descriptiva/interpretativa, se usaron redes semánticas naturales, donde el estímulo fue malestar social y bienestar social. Participaron 147 estudiantes de tres universidades de Temuco-Chile, mediante un cuestionario en línea. Los principales resultados fueron que el núcleo semántico para malestar social fue desigualdad, seguido de injusticia y para bienestar social fue tranquilidad, seguido de salud, educación y felicidad. No existen diferencias significativas entre hombres y mujeres para el significado de malestar, pero una leve diferencia para bienestar. Hay similitud en los núcleos entre aquellos estudiantes que se declararon de izquierda y aquellos que participaron de las movilizaciones y es distinto al núcleo de aquellos que se declararon de derecha y aquellos que no participaron de las movilizaciones.
Abstract: The following article researches the meaning that university students give to the concepts of ‘social unrest’ and ‘social wellbeing’. For the purpose of this research, unrest arises consequently from uncertainty due to a lack of structures that give meaning to social actions; insecurity due to an increase in risk within highly fragmented societies; and defenselessness due to experiencing the social without another, all elements exacerbated by society’s neoliberal turn. This qualitative research was executed following a descriptive/interpretative methodology in which natural semantic networks were used. The stimulus was ‘social unrest’ and ‘social wellbeing’. 147 students from three universities in Temuco-Chile participated by means of an online questionnaire. The main results were that the semantic nucleus for ‘social unrest’ is composed of two main concepts: inequality and injustice. The nucleus of ‘social wellbeing’ was composed of tranquility, followed by health, education, and happiness. There is no significant difference across genders regarding the meaning of unrest. However, there is a small difference regarding wellbeing. There is similarity between the nuclei of students self-defined as left-wing and students that participated actively in mobilizations, distinct from the nuclei of those self-defined as right-wing and students that did not participate in mobilizations.
Resumo: O presente artigo pesquisa os significados que estudantes universitários lhe outorgam aos conceitos de mal-estar social e bem-estar social. Para essa pesquisa o mal-estar social surge como consequência da incerteza pela ausência das estruturas que dão sentido ao atuar em sociedade; da insegurança pelo aumento do risco de sociedades altamente fragmentadas; e da desproteção para vivenciar o social sem o outro, elementos todos, exacerbados pela virada neoliberal da sociedade. A metodologia do estudo é qualitativa, transversal do tipo descritiva/interpretativa, se usaram redes semânticas naturais, onde o estímulo foi mal-estar e bem-estar social. Participaram 147 estudantes de três universidades no Temuco-Chile, mediante um questionário em línea. Os principais resultados indicam que o núcleo semântico para mal-estar social foi desigualdade, seguido de injustiça e para bem-estar social foi tranquilidade, seguido de saúde, educação e felicidade. Não existem diferenças significativas entre homens e mulheres para o significado de mal-estar, mas uma leve diferença para bem-estar. Tem similitude nos núcleos entre aqueles estudantes que se declararam de esquerda e aqueles que participaram das mobilizações e é diferente do núcleo de os que se declararam de direita e os que não participaram das mobilizações
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