¿Un esclavo perezoso o un amo sklēros?: lectura narrativa de la parábola de los talentos de Mateo 25,14-30

• Carlos Olivares ^[1]
  1. [1] Universidad Adventista de São Paulo (Brasil)
• Localización: Estudos de religiao, ISSN 0103-801X, Vol. 37, Nº. 2, 2023, págs. 277-297
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Um escravo preguiçoso ou um senhor sklēros?: leitura narrativa da parábola dos talentos de Mateus 25,14-30
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  • español

    La parábola de los talentos (Mt 25,14-30) cuenta la historia de un hombre que, antes de partir de viaje, confía sus bienes a tres de sus esclavos. Los dos primeros negocian el dinero del amo, mientras el último cava un agujero en la tierra y lo esconde. Después de un período de tiempo no establecido, el amo retorna y arregla cuentas con ellos. Los dos primeros son alabados por haber duplicado los bienes del hombre. El último, sin embargo, es reprendido. A modo de excusa, el tercer esclavo afirma que no llevó a cabo ningún negocio porque él sabe que el amo es un hombre sklēros. El vocablo griego sklēros puede ser traducido como duro, estricto, terco, despiadado y/o cruel. Este artículo evalúa, a través de los lentes del criticismo narrativo, si el para el lector “implícito” del texto, el calificativo sklēros puede ser aplicado al amo del relato o esta opera como una excusa que proviene de un esclavo holgazán que quiere defenderse

  • português

    A parábola dos talentos (Mt 25,14-30) narra a estória de certo homem que, antes de fazer uma viagem, confia seus bens a três de seus escravos. Os dois primeiros negociam o dinheiro do amo, mas o último abre uma cova e o esconde. Depois de um período não estabelecido, o senhor retorna e ajusta conta com eles. Os dois primeiros são louvados por ter duplicado os bens do senhor. Porém, o último é repreendido. Como desculpa, o terceiro escravo afirma não ter feito nenhum negócio por saber que o senhor é um homem sklēros. O termo grego sklēros pode traduzir-se como duro, estrito, teimoso, desapiedado e/ou cruel. Esse artigo avalia, através das lentes do criticismo narrativo, se para o leitor “implícito” do texto o qualificativo sklēros pode aplicar-se ao senhor da estória ou funciona como uma escusa da parte de um escravo preguiçoso que deseja apenas se defender.