Este ensayo analiza la película A Febre do Rato (Cláudio Assis, 2011), basada en la configuración de levantamientos, acciones de resistencia política de personajes socialmente marginados que militan contra el discurso conservador y opresivo del gobierno, la policía y el personal militar en Recife (Pernambuco, Brasil). La discusión contempla la política de las imágenes, contextualizada en la concepción de la estética realista, para discutir su trascendencia en los planos cinematográficos, considerando el trabajo de pensar la forma y relacionarla con los sentimientos evocados en su recepción. Esto no se limita a identificar los modos y recursos utilizados en su producción, sino a evaluar su función política. Recurre a los supuestos estéticos y políticos del realismo, ubicando movimientos cinematográficos, como el neorrealismo italiano y sus influencias en el Cinema Novo, para relacionar esta producción en sus diálogos con la propuesta del cine militante. En este camino, buscamos identificar, en una perspectiva histórica, las intersecciones entre personajes marginados, levantamiento, política de la imagen, estética realista, movimientos cinematográficos, cine popular y militante.
Este ensaio analisa o filme A Febre do Rato (Cláudio Assis, 2011), a partir da configuração de levantes, ações de resistência política de personagens marginalizadas socialmente que militam contra o discurso conservador e opressivo de governantes, policiais e militares, em Recife (Pernambuco, Brasil). A discussão contempla a política das imagens, contextualizada na concepção das estéticas realistas, para discorrer sobre sua significação nos planos do filme, considerando o trabalho de pensar a forma e relacioná-la aos sentimentos evocados em sua recepção. O que não se restringe a identificar os modos e recursos utilizados na sua produção e sim avaliar a sua função política. Recorre-se aos pressupostos estéticos e políticos dos realismos, situando movimentos cinematográficos, como o neorrealismo italiano e suas influências no Cinema Novo, para relacionar essa produção em seus diálogos com a proposta de cinema militante. Nesse trajeto, busca-se identificar, em uma perspectiva histórica, as intersecções entre personagens marginalizadas, levante, política das imagens, estéticas realistas, movimentos cinematográficos, o popular e o cinema militante.
This essay analyzes the film Rat Fever (Cláudio Assis, 2011), from the configuration of uprisings, actions of political resistance of socially marginalized characters who campaign against the conservative and oppressive discourse of rulers, police and military, in Recife (Pernambuco, Brazil). The discussion contemplates the politics of images, contextualized in the conception of realistic aesthetics, to discuss their meaning in the film's plans, considering the work of thinking about the form and relating it to the feelings evoked in its reception. This is not limited to identifying the modes and resources used in its production, but rather evaluating its political function. The aesthetic and political assumptions of realism are used, situating cinematic movements, such as Italian neorealism and its influences in Cinema Novo, to relate this production in its dialogues with the proposal of militant cinema. In this path, we seek to identify, from a historical perspective, the intersections between marginalized characters, uprising, image politics, realistic aesthetics, cinematic movements, the popular and militant cinema.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados