Natalia de Marinis, Carolina Díaz
Este artículo parte de los aportes de la llamada antropología de las emociones y la antropología feminista para analizar experiencias de investigación colaborativa con defensoras de derechos humanos en la región indígena de Zongolica, Veracruz. A partir de observaciones etnográficas en diferentes escenarios de litigio, analizamos cómo las intersecciones de categorías de opresión/privilegio que atraviesan nuestros cuerpos definen formas específicas de acción y alianzas en contextos de impunidad y violencia. Planteamos que si bien la circulación emocional posibilita la construcción de acciones compartidas para la lucha por verdad y justicia, es necesario reconocer cómo nuestro locus de enunciación como académicas blancas y blanco-mestizas devela estructuras de poder, raciales, de género, etc., en las que se despliegan estas acciones. Con este argumento, buscamos abrir preguntas acerca de cómo se define lo común en las estrategias político-afectivas del quehacer antropológico en contextos de violencia.
This article draws on the contributions of the so-called anthropolog y of emotions and feminist anthropolog y to analyze collaborative research experiences with women human rights defenders in the indigenous region of Zongolica, Vera-cruz. Based on ethnographic observations in different litigation scenarios, we analyze how the intersections of categories of oppression/privilege that cross our bodies define specific forms of action and alliances in contexts of impunity and violence. We argue that while emotional circulation enables the construction of shared actions for the struggle for truth and justice, it is necessary to recognize how our locus of enunciation as white and white-mestiza academics unveils structures of power, race, gender, etc., in which these actions unfold. With this argument, we seek to open questions about how the common is defined in the political-affective strategies of anthropological work in contexts of violence.
Este artigo baseia-se nos contributos da chamada antropologia das emoções e da antropologia feminista para analisar experiências de investigação colaborativa com mulheres defensoras dos direitos humanos na região indígena de Zongolica, Veracruz. Com base em observações etnográficas em diferentes cenários de litígio, analisamos como as intersecções de cat-egorias de opressão/privilégio que atravessam os nossos corpos definem formas específicas de ação e alianças em contextos de impunidade e violência. Argumentamos que, embora a circulação emocional permita a construção de acções partilhadas na luta pela verdade e pela justiça, é necessário reconhecer como o nosso locus de enunciação enquanto académicos brancos e brancos-mestiços revela estruturas de poder, raça, género, etc., nas quais estas acções se desenrolam. Com este argumento, procuramos abrir questões sobre como o comum é definido nas estratégias político-afectivas do trabalho antropológico em contextos de violência.
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