O artigo “Inatualidade Maquínica II: Assemblages de escrita, ontologias e tecno-política” tem como objetivo desdobrar algumas funções do conceito de máquina em Guattari, com atenção especial para a operação de transformação constante de suas camadas conceituais no período compreendido entre o Anti-Édipo e os Mil Platôs e nos Anos noventa. A partir do nascimento da máquina abstrata, ela acompanhará seus devires e as diversas maquinações a que está sujeita. Ao fazer isso, o artigo enfoca especificamente: 1) a singular operação filosófica (e experiência de escrita) empreendida por Guattari; 2) a politização do conceito de máquina, que também requer uma espécie de ontologização; e 3) a bifurcação tecnológica do mesmo conceito nas últimas formulações do autor. Embora se apresente como um artigo independente, é também a segunda parte de um trabalho mais geral sobre o estatuto ecológico conceptual, ontológico, tecnológico e político das máquinas guattarianas. A primeira parte, “Inatualidade maquínica I: Devires da máquina e maquinações conceituais”, é apresentada conjuntamente com este artigo, que não é uma simples continuação linear do anterior, mas uma integração perspectiva, que se faz de ecos e refrões, e que de alguma forma pretende maquinar ainda mais a genealogia do conceito.
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