Neyriane Santos da Conceição, Raquel Meister Freitag
COVID-19 has brought about significant changes to society. The use of face masks is one of them, and according to Freitag and Tejada (2022), this use can establish changes in the language, implying linguistic compensation. This study aimed to evaluate the effects of facial masks as a catalyst for the palatalization of consonants /t/ and /d/ (Souza 2016, Corrêa 2019, Silva 2021). This study was conducted in two stages. The first stage used a sample of 17 sociolinguistic interviews from the Falares Sergipanos database to obtain values for palatalization. In the second stage, 48 audio recordings were recorded in an acoustic booth the 24, of which with masks. In the first stage, 2032 contexts of “te”, “ti”, “di”, and “de” were identified. In the second stage, 1,440 data points were selected, also with “te”, “ti”, “di”, and “de” contexts, for comparison with the results of the first stage. In the first stage, the palatal variant accounted for 27.13% of all cases. In the second stage, the palatal variant accounted for 40.14% of the total; however, the use of face masks did not significantly influence palatalization.
A COVID-19 trouxe mudanças significativas para a sociedade. O uso de máscaras faciais é uma delas, e, de acordo com Freitag e Tejada (2022), esse uso pode instaurar mudanças na língua implicando em compensação linguística. Este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos das máscaras faciais enquanto catalisador da implementação da palatalização das consoantes /t/ e /d/ (Souza 2016, Corrêa 2019, Silva 2021). A pesquisa foi realizada em duas etapas; na primeira, para obter os valores da realização da palatalização, foi utilizada uma amostra composta por 17 entrevistas Sociolinguísticas do banco de dados Falares Sergipanos. Na segunda etapa, para quantificar a realização da variante palatal com máscaras, foram feitas 48 gravações de áudio, em uma cabine acústica, sendo 24 com máscaras. Na primeira etapa foram identificados 2031 contextos de “te”, “ti”, “di”, “de”. Na segunda etapa, foram selecionados 1440 dados também com os contextos “te”, “ti”, “di”, “de” para comparação com os resultados da primeira etapa. Como resultado da primeira etapa, a variante palatal correspondeu a 27,13% do total. Na segunda etapa, a variante palatal representou 40,14% do total, contudo, o uso de máscaras faciais não interferiu significativamente na palatalização.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados