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Pacas Choquenzá: una experiencia poscapitalista sobre la producción de lo común

    1. [1] Investigadora independiente (Colombia)
  • Localización: Naturaleza y Sociedad. Desafíos Medioambientales, ISSN-e 2805-8631, Nº. 9, 2024 (Ejemplar dedicado a: Open Topic; N/A), págs. 104-127
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Pacas Choquenzá: uma experiência pós-capitalista sobre a produção do comum
    • Pacas Choquenzá: a post-capitalist experience about the production of the common
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La Paca Digestora Silva es un sistema para el aprovechamiento de residuos orgánicos que llegó en 2019 al barrio Niza Antigua, ubicado en el humedal Córdoba, al noroccidente de Bogotá (Colombia). Desde entonces, las pacas se han convertido en un modo de transformación de las dinámicas barriales preexistentes y han propiciado el cuidado del terreno común, a pesar de ciertas lógicas de fragmentación asentadas en la defensa del bienestar propio. La Paca Digestora Silva se propone aquí como una alternativa poscapitalista que traspasa la ruptura estructural humano-naturaleza, de modo que la carrera por la acumulación de capital, que se refleja en los rellenos sanitarios, puede ser superada con la resignificación de los desperdicios. El texto se construye desde la perspectiva interseccional de la ecología política feminista y relaciona el proceso paquero con la producción de la comunalidad y los comunes. Este lente permite analizar el cuidado a través de dos rutas entrelazadas, puesto que los comunes propician el cuidado de un bien común; y, en este cuidado, que se reproduce en el hacer en común, se fortalece o consolida una comunidad que vela por su protección y subsistencia. Este artículo documenta las experiencias comunitarias con relación a la paca y aporta una lectura alternativa sobre este sistema, que trasciende la dimensión del aprovechamiento de residuos y demuestra la posibilidad de construir una ética de cuidado desde el quehacer colectivo.

    • English

      The Paca Digestora Silva [a composting technique], a system for using organic waste, arrived in 2019 in the Niza Antigua neighborhood in the Córdoba wetland, northwest of Bogotá (Colombia). Since then, the pacas (composting piles) have become a way of transforming pre-existing neighborhood dynamics and fostering the care of the common land, despite certain logics of fragmentation based on the defense of one’s own well-being. The Paca Digestora Silva is proposed here as a post-capitalist alternative that goes beyond the human-nature structural rupture so that the race for capital accumulation, reflected in landfills, can be overcome with the resignification of waste. The paper is constructed from the intersectional perspective of feminist political ecology and relates the process of pacas to the production of communality and the commons. This lens allows the analysis of care through two intertwined routes since the commons propitiate the care of a common good, and, in this care, which is reproduced in the doing in common, a community that watches over its protection and subsistence is strengthened or consolidated. This article documents community experiences with pacas and provides an alternative reading of this system, which transcends the dimension of waste utilization and demonstrates the possibility of building an ethic of care based on collective action.

    • português

      A Paca Digestora Silva [Fardos digestores Silva] é um sistema de aproveitamento de resíduos orgânicos que chegou em 2019 ao bairro de Niza Antigua, localizado na zona úmida “Córdoba”, a noroeste de Bogotá (Colômbia). Desde então, os fardos digestores se tornaram uma forma de transformar a dinâmica de vizinhança preexistente e incentivaram o cuidado com a terra comum, apesar de certas lógicas de fragmentação baseadas na defesa do próprio bem-estar. A Paca Digestora Silva é proposta aqui como uma alternativa pós-capitalista que transcende a ruptura estrutural homem-natureza, de modo que a corrida pela acumulação de capital, que se reflete nos aterros sanitários, possa ser superada com a ressignificação dos resíduos. Este texto é construído a partir da perspectiva interseccional da ecologia política feminista e relaciona o sistema de prensagem do lixo à produção da comunalidade e do comum. Essa lente nos permite analisar o cuidado por meio de duas rotas entrelaçadas, uma vez que as coisas comuns propiciam o cuidado de um bem comum; e, nesse cuidado, que é reproduzido no fazer em comum, uma comunidade é fortalecida ou consolidada para garantir sua proteção e subsistência. Este artigo documenta experiências comunitárias com relação a esse sistema de prensagem do lixo e oferece uma leitura alternativa dele, que transcende a dimensão do aproveitamento dos resíduos e demonstra a possibilidade de construção de uma ética do cuidado a partir da ação coletiva.


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