Resumen de Las cocinas comunitarias como patrimonio de la protesta social: experiencias del levantamiento indígena y popular en Ecuador, 2022
- español
Este artículo narra el resurgir de las cocinas comunitarias en Ecuador durante el levantamiento nacional de 2022, cuando, una vez más, el movimiento indígena y la ciudadanía se movilizaron para exigir el cumplimiento de sus demandas, entre las que se destaca la de un Ecuador posextractivista. En este contexto, las cocinas comunitarias que se activaron en la ciudad de Quito fueron un espacio vital para sostener la protesta social y promover el encuentro, la creatividad y la solidaridad. Históricamente, el patrimonio culinario ha sido instrumentalizado por los grupos hegemónicos para reforzar su poder y dominación sobre el resto de la población; sin embargo, como voluntaria en varias cocinas comunitarias durante los días de la protesta, muestro cómo estas son tradiciones contrahegemónicas y tejen sentidos emancipatorios.
- English
This article narrates the resurgence of community kitchens in Ecuador during the 2022 national uprising when, once again, the Indigenous movement and citizens mobilized to demand the fulfillment of their requests, including that of a post-extractivist Ecuador. In this context, the community kitchens activated in the capital city Quito were a vital space for sustaining social protest and promoting encounter, creativity, and solidarity. Historically, culinary heritage has been instrumentalized by hegemonic groups to reinforce their power and domination over the rest of the population; however, as a volunteer in several kitchens during the days of the protest, I show how community kitchens are counter-hegemonic traditions and weave emancipatory meanings.
- português
Neste artigo, narra-se o ressurgimento das cozinhas comunitárias no Equador durante o levante nacional de 2022, quando, mais uma vez, o movimento indígena e a cidadania se mobilizaram para exigir o atendimento de suas demandas, inclusive a de um Equador pós-extrativista. Nesse contexto, as cozinhas comunitárias que foram ativadas na cidade de Quito foram um espaço vital para sustentar o protesto social e promover o encontro, a criatividade e a solidariedade. Historicamente, o patrimônio culinário tem sido instrumentalizado por grupos hegemônicos para reforçar seu poder e dominação sobre o restante da população; no entanto, como voluntária em várias cozinhas durante os dias do protesto, mostro como as cozinhas comunitárias são tradiçõescontra-hegemônicas e tecem sentidos emancipatórios.
