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Los profesionales forestales y la inteligencia de las plantas

    1. [1] Universidad Ricardo Palma

      Universidad Ricardo Palma

      Perú

  • Localización: Naturaleza y Sociedad. Desafíos Medioambientales, ISSN-e 2805-8631, Nº. 7, 2023 (Ejemplar dedicado a: Sustainable Agrifood Systems in Latin America and the Caribbean), págs. 191-218
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Os profissionais florestais e a inteligência das plantas
    • Forestry professionals and plant intelligence
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El presente artículo revisa las relaciones existentes entre las acciones de los profesionales forestales y el emergente campo del conocimiento acerca de la inteligencia de las plantas. Múltiples son las disciplinas académicas que han sustentado la inteligencia de las plantas desde el siglo XIX, pero no ha sido sino desde inicios del XXI que los ingenieros forestales del Perú y Latinoamérica han empezado a contribuir al conocimiento de la inteligencia y sensibilidad de estos seres. Independientemente de los grados que puedan presentar capacidades de este orden en las plantas, es importante revisar la relación entre estas y los profesionales forestales en el marco de una ética biocultural en calidad de cohabitantes de la Tierra. Por tanto, el objetivo del artículo es sensibilizar a la comunidad latinoamericana dedicada a la profesión forestal sobre la importancia del reconocimiento del valor intrínseco de la vida en los bosques, más allá del aprovechamiento utilitarista. Para el efecto se realiza una revisión bibliográfica de documentos especializados, bajo un enfoque cualitativo descriptivo; y se concluye que, aunque existe un fuerte consenso en la comunidad científica especializada en las plantas y en la filosofía vegetal sobre las características de la inteligencia y sensibilidad de estas, todavía hay resistencias en sectores de la academia, y especialmente entre los profesionales forestales que aún inscriben en el marco del antropocentrismo y el mercantilismo. Esta actitud ha sido reforzada por la institucionalidad forestal internacional y los marcos normativos nacionales con elementos que niegan o subestiman el valor intrínseco de la vida no humana o más que humana en los bosques.

    • English

      This article reviews the relationship between the actions of forestry professionals and the emerging field of knowledge about plant intelligence. Many academic disciplines have supported plant intelligence since the nineteenth century; nevertheless, it is only since the beginning of the twenty-first century that forest engineers in Peru and Latin America have begun to contribute to the knowledge of the intelligence and sensitivity of these beings. Regardless of the degrees to which plants may present capacities of this order, it is pertinent to review the relationship between plants and forestry professionals within the framework of a biocultural ethic as co-inhabitants of the Earth. Therefore, the article aims sensitize the Latin American community dedicated to forestry careers about the relevance of recognizing the intrinsic value of life in forests beyond utilitarian exploitation. For this purpose, a bibliographic review of specialized documents is conducted under a descriptive qualitative approach; and it is concluded that, although there is a strong consensus in the scientific community specialized in plants and plant philosophy on the characteristics of the intelligence and sensitivity of these, there is still resistance in sectors of academia and, especially, among forestry professionals who still inscribe in the framework of anthropocentrism and mercantilism. This attitude has been reinforced by international forestry institutions and national regulatory frameworks with elements that deny or underestimate the intrinsic value of non-human or more-than-human life in forests.

    • português

      Neste artigo, analisa-se a relação entre as ações dos profissionais florestais e o emergente campo de conhecimento sobre a inteligência das plantas. Muitas disciplinas acadêmicas têm apoiado a inteligência das plantas desde o século 19, mas é só a partir do início do século 21 que os engenheiros florestais do Peru e da América Latina começaram a contribuir para o conhecimento da inteligência e sensibilidade desses seres. Independentemente do grau em que as plantas possam ter estas capacidades, é importante rever a relação entre as plantas e os profissionais florestais no âmbito de uma ética biocultural como coabitantes da Terra. Assim, o objetivo deste artigo é sensibilizar a comunidade florestal latino-americana para a importância de reconhecer o valor intrínseco da vida nas florestas, para além da exploração utilitária. Para isso, é realizada uma revisão bibliográfica de documentos especializados, utilizando uma abordagem qualitativa descritiva; e conclui-se que, embora exista um forte consenso na comunidade científica especializada em plantas e filosofia vegetal sobre as características da inteligência e sensibilidade destas, ainda existe resistência em sectores da academia e, sobretudo, entre os profissionais florestais que ainda as inscrevem no âmbito do antropocentrismo e do mercantilismo. Essa atitude tem sido reforçada pelas instituições florestais internacionais e pelos referenciais normativos nacionais, elementos que negam ou subestimam o valor intrínseco da vida não humana ou mais do que humana nas florestas.


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