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Derechos de la naturaleza en la cultura jurídica noruega: ¿ser o no ser?

    1. [1] University of Bergen

      University of Bergen

      Noruega

  • Localización: Naturaleza y Sociedad. Desafíos Medioambientales, ISSN-e 2805-8631, Nº. 4, 2022 (Ejemplar dedicado a: The Rights of Nature: Dialogues between Law and the Arts), págs. 183-227
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Direitos da natureza na cultura jurídica norueguesa: ser ou não ser?
    • Rights of Nature in the Norwegian Legal Culture: To Be or Not to Be?
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En contraste con la creciente tendencia mundial de reconocer los derechos de la naturaleza, en los marcos legales noruegos no se les ha dado cabida hasta la fecha. En este artículo, exploramos la falta de reconocimiento de los derechos de la naturaleza en Noruega desde una perspectiva jurídico-cultural, ofrecemos algunas posibles explicaciones al enfoque reticente que han adoptado los legisladores noruegos y discutimos las posibles consecuencias de todo ello para el reconocimiento de estos derechos en el futuro. Dada su fuerte conexión con la gobernanza ambiental indígena alrededor del mundo, examinamos algunos aspectos de los derechos indígenas del pueblo sami y analizamos en qué medida estos podrían servir como base para los derechos de la naturaleza en Noruega. Argumentamos que, debido a su cultura legal, el país podría implementar, con más facilidad, deberes legales hacia la naturaleza —en lugar de derechos de la naturaleza— como una alternativa a y posible predecesor de los derechos como tales. Finalmente, proponemos algunas vías para plantar las semillas de los deberes legales hacia la naturaleza en los marcos jurídicos existentes sin causar una ruptura radical con las estructuras institucionales e intelectuales de la cultura jurídica noruega.

    • português

      Na contramão da crescente tendência mundial de reconhecer os direitos da natureza, estes não têm ganhado espaço nos referenciais legais noruegueses até o momento. Neste artigo, exploramos a falta de reconhecimento dos direitos da natureza na Noruega sob uma perspectiva jurídico-cultural, oferecemos algumas possíveis explicações para a abordagem reticente que os legisladores noruegueses vêm adotando e discutimos as prováveis consequências de tudo isso para o reconhecimento desses direitos no futuro. Tendo em vista sua forte conexão com a governança ambiental indígena em todo o mundo, analisamos alguns aspectos dos direitos indígenas do povo sami e em que medida estes poderiam servir como base para os direitos da natureza na Noruega. Argumentamos que, devido à sua cultura legal, o país poderia implementar, com mais facilidade, deveres legais para a natureza — no lugar de direitos da natureza — como uma alternativa e possível predecessor dos direitos como tais. Finalmente, propomos algumas vias para “plantar sementes” dos deveres legais para a natureza nos âmbitos jurídicos existentes sem causar uma ruptura radical com as estruturas institucionais e intelectuais da cultura jurídica norueguesa.

    • English

      In contrast to the growing worldwide trend of recognizing rights of nature (RoN), it has no place within Norwegian legal frameworks to date. In this article, we explore the lack of recognition of standalone RoN in Norway from a legal-cultural perspective, offer some possible explanations for the reluctant approach of Norwegian lawmakers, and discuss the potential consequences of their future recognition. As RoN have a strong connection to Indigenous environmental governance around the world, we examine some aspects of the Indigenous rights of the Sámi people and discuss to what extent these might serve as a foundation for RoN in Norway. We argue that due to its legal culture, Norway could more easily implement legal duties toward nature —as opposed to RoN— as an alternative, and possibly a predecessor of fully-fledged rights. Finally, we propose some avenues for how to plant the seeds of legal duties toward nature in existing legal frameworks without causing a radical rupture with the institutional and intellectual structures of the Norwegian legal culture.


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