Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Los derechos de la naturaleza: su arquitectura conceptual

Daniel Bonilla Maldonado

  • español

    Este artículo examina la arquitectura conceptual de los derechos de la naturaleza. Para cumplir con este objetivo, se divide en tres partes. En la primera, analizo las estructuras conceptuales que dan forma a tres perspectivas paradigmáticas sobre los derechos de la naturaleza: la ecuatoriana, la boliviana y la neozelandesa. En particular, exploro las siguientes categorías que constituyen la columna vertebral de los derechos de la naturaleza: (i) sujeto autónomo juridificado, (ii) híbrido cultural, (iii) sagrado y eterno, y (iv) espacio habitado (y constituido) por un conjunto de entes orgánicos e inorgánicos interdependientes. En la segunda parte, y como una forma de comprender de manera más clara y precisa la idea de la naturaleza-sujeto, analizo la noción de la naturaleza-objeto que emerge paradigmáticamente con la Biblia, en especial con el libro del Génesis. La creación del mundo por parte de la divinidad judeocristiana, así como la expulsión de los seres humanos del Jardín del Edén, son elementos centrales en la narrativa que articula la idea de la naturaleza-objeto en la cultura occidental. Las diferencias entre los conceptos de la naturaleza-objeto judeocristiana y la naturaleza-sujeto culturalmente híbrida me permitirán caracterizar y comprender de una manera más aguda las dimensiones constitutivas de la noción de naturaleza-sujeto que aparece en la modernidad tardía. En la tercera parte, estudio el concepto de naturaleza-sujeto-objeto que aparece en la poesía de Walt Whitman. Su obra articula de manera prototípica uno de los posibles puntos intermedios que existen entre la naturaleza-objeto y la naturaleza-sujeto. La poesía de Whitman ofrece un concepto de naturaleza que es al mismo tiempo persona sagrada e instrumento humano. La naturaleza en este autorse antropomorfiza y se espiritualiza: es madre y fuerza creadora cósmica. No obstante, también se interpreta como un medio para alcanzar un proyecto político particular: la construcción de una democracia moderna en el Nuevo Mundo.

  • português

    Neste artigo, é examinada a arquitetura conceitual dos direitos da natureza. Para atingir esse objetivo, o texto está dividido em três partes. Na primeira, analiso as estruturas conceituais que dão forma a três perspectivas paradigmáticas sobre os direitos da natureza: a equatoriana, a boliviana e a neozelandesa. Em específico, exploro as seguintes categorias que constituem a coluna vertebral dos direitos da natureza: (i) sujeito autônomo judicializado, (ii) híbrido cultural, (iii) sagrado e eterno, e (iv) espaço habitado (e constituído) por um conjunto de entes orgânicos e inorgânicos interdependentes. Na segunda parte e como uma forma de compreender de maneira mais clara e precisa a ideia de “natureza-sujeito”, analiso a noção da “natureza-objeto” que emerge paradigmaticamente com a Bíblia, em especial com o livro de Gêneses. A criação do mundo por parte da divindade judaico-cristã bem como a expulsão dos seres humanos do Jardim do Éden são elementos-chave na narrativa que articula a ideia de “natureza-objeto” na cultura ocidental. As diferenças entre os conceitos de “natureza-objeto” judaico-cristã e “natureza-sujeito” culturalmente híbrida me permitem caracterizar e compreender com mais profundidade as dimensões constitutivas da noção de “natureza-sujeito” que aparece na modernidade tardia. Na terceira parte, estudo o conceito de “natureza-sujeito-objeto” que aparece na poesia de Walt Whitman. Sua obra articula de maneira prototípica um dos possíveis pontos intermediários que há entre a natureza-objeto e a natureza-sujeito. A poesia de Whitman oferece um conceito de natureza que é ao mesmo tempo pessoa sagrada e instrumento humano. A natureza, nesse autor, antropomorfiza e se espiritualiza: é mãe e força criadora cósmica. Contudo, também se interpreta como meio para atingir um projeto político particular: a construção de uma democracia moderna no Novo Mundo.

  • English

    This article examines the conceptual architecture that gives shape to the rights of nature. To meet this objective, I divide the article into three parts. In the first part, I analyze the conceptual structures that shape three paradigmatic perspectives on the rights of nature: the Ecuadorian, the Bolivian and the New Zealander. In particular, I explore the following categories that constitute the backbone of the rights of nature: (i) juridified autonomous subject; (ii) cultural hybrid; (iii) sacred and eternal; and (iv) space inhabited (and constituted) by a set of interdependent organic and inorganic entities. In the second part of the article, and as a way to understand more clearly and precisely the idea of nature-subject, I analyze the idea of nature-object that emerges paradigmatically with the Bible, especially with the book of Genesis. The creation of the world by the Judeo-Christian divinity, as well as the expulsion of humans from the Garden of Eden, are central elements in the narrative that articulates the idea of nature-object in Western culture. The differences between the concepts of the Judeo-Christian nature-object and the culturally hybrid nature-subject will allow me to characterize and understand in a sharper way the constitutive dimensions of the notion of nature-subject that appears in late modernity. In the third part, I study the concept of nature subject and object as it appears in the poetry of Walt Whitman. Whitman’s work prototypically articulates one of the possible middle ground that exists between nature-object and nature-subject. His poetry offers a concept of nature that is both sacred person and human instrument. Nature in Whitman is anthropomorphized and spiritualized: it is mother and cosmic creative force. However, Whitman also interprets nature as a means to achieve a particular political project: the construction of a modern democracy in the New World.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus