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Derechos de la naturaleza y derechos a la naturaleza: tendencias emergentes en el derecho internacional

    1. [1] Université de Genève

      Université de Genève

      Genève, Suiza

  • Localización: Naturaleza y Sociedad. Desafíos Medioambientales, ISSN-e 2805-8631, Nº. 4, 2022 (Ejemplar dedicado a: The Rights of Nature: Dialogues between Law and the Arts), págs. 53-69
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Direitos da natureza e direitos à natureza: tendências emergentes no direito internacional
    • The Rights of Nature and the Rights to Nature: Emerging Trends in International Law
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Desde la década del 2000, ha habido un creciente reconocimiento de los derechos de la naturaleza a nivel nacional. Si bien está aumentando el número de ejemplos nacionales sobre los derechos de la naturaleza, son pocos los desarrollos legales en el ámbito internacional. Las leyes y jurisdicciones nacionales están presionando para transformar la naturaleza, de modo que pase de ser un “objeto” de regulación a ser un actor en sí, dotado de personalidad jurídica. Esta creciente práctica ha influenciado el surgimiento de un nuevo enfoque en el derecho internacional que considera que la naturaleza debe protegerse por derecho propio. Este artículo adopta un enfoque de derecho comparado para examinar las principales características y límites del reconocimiento de los derechos de la naturaleza en algunas jurisdicciones nacionales y se centra en tres características clave, a saber: la personalidad jurídica de la naturaleza, el nombramiento de guardianes y la legitimidad en la causa ante tribunales nacionales. La segunda parte se enfoca en la dimensión internacional de los derechos de la naturaleza, y analiza las sinergias y posibles tensiones entre los derechos de la naturaleza y los derechos a la naturaleza, es decir, el derecho humano a un medioambiente sano, teniendo en cuenta algunos instrumentos internacionales y la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos.

    • English

      Since the 2000s, there has been a growing recognition of the rights of nature at the domestic level. While the national examples on the rights of nature are increasing in number, the legal developments at the international level are few and far between. Domestic laws and jurisdictions are pushing to transform nature from an ‘object’ of regulation to an actor in itself endowed with legal personality. This increasing practice has influenced the emergence of a new approach in international law which considers that nature should be protected in its own right. Taking a comparative law approach, the paper examines the main features and limits of the recognition of the rights of nature in some domestic jurisdictions focusing on three key features, namely the legal personality of nature, the appointment of guardians and the legal standing before national courts. The second part focuses on the international dimension of the rights of nature analysing the synergies and possible tensions between the rights of nature and the right to nature, namely the human right to a healthy environment, taking into account some international instruments and the jurisprudence of the Inter-American Court of Human Rights.

    • português

      Desde a década de 2000, vem ocorrendo um crescente reconhecimento dos direitos da natureza no contexto nacional. Embora esteja aumentando o número de exemplos nacionais sobre os direitos da natureza, são poucos os desenvolvimentos legais no contexto internacional. As leis e jurisdições nacionais estão pressionando para transformar a natureza, de modo que passe de ser um “objeto” de regulamentação a ser um ator em si, dotado de personalidade jurídica. Essa crescente prática vem influenciando o surgimento de um foco no direito internacional que considera que a natureza deve se proteger por direito próprio. Neste artigo, uma abordagem do direito comparado é adotada para examinar as principais características e limites do reconhecimento dos direitos da natureza em algumas jurisdições nacionais, e se centraliza em três características-chave: personalidade jurídica da natureza, a nomeação de guardiões e a legitimidade na causa ante tribunais nacionais. Na segunda parte, é focado na dimensão internacional dos direitos da natureza e são analisadas as sinergias e possíveis tensões entre os direitos da natureza e os direitos à natureza, isto é, o direito humano a um meio ambiente saudável, considerando alguns instrumentos internacionais e a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.


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