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Resumen de La biodiversidad y el desarrollo agropecuario en Colombia: propuesta para avanzar hacia una transformación desde la perspectiva del desarrollo sostenible

Ángela María Penagos, María Angélica Parra, Santiago Granados

  • español

    El presente artículo busca proponer cómo las políticas e instrumentos de desarrollo agropecuario pueden evitar incentivar acciones que incidan en la pérdida de la biodiversidad en Colombia y, en cambio, contribuyan a la transición hacia una agricultura sostenible y resiliente ante los cambios ambientales globales. Para esto, se definió cuáles son los sistemas agropecuarios y las dinámicas de ocupación territoriales que podrían tener mayor relación con la degradación de los ecosistemas naturales a través del análisis de coberturas con información geoespacial; y, para los fenómenos de ocupación, con información predial del departamento del Caquetá, como caso de estudio. Estos datos fueron contrastados con una evaluación de los instrumentos de política agropecuaria y de tierras que desde su diseño, operación o arreglos de gobernanza pudiesen estar incentivando la pérdida de biodiversidad, ya sea por omisión de criterios de sostenibilidad, la promoción de prácticas que afecten la prestación de servicios ecológicos y/o que se vinculen de forma directa o indirecta con los sistemas productivos que se relacionan con la expansión de la frontera agropecuaria. A pesar de que no se puede comprobar una causalidad directa, se pudo identificar una lógica de cambio de uso de suelo que va de cultivos de ciclo corto a pastos para producción pecuaria y finaliza en vegetación secundaria (rastrojo) para el período analizado entre 2000 y 2018; una relación positiva entre los instrumentos de política financieros, los sistemas agropecuarios predominantes y la degradación del recurso hídrico; y un crecimiento predial en zonas de alta biodiversidad en el Caquetá. A partir de estos hallazgos, el artículo busca generar información soportada en un análisis crítico para brindar criterios que permitan implementar reformas en la política del desarrollo agropecuario desde la perspectiva del desarrollo sostenible.

  • English

    This article seeks to propose how the agricultural development policies can avoid stimulate actions that could lead to the loss of biodiversity in Colombia and, instead, contribute to the transition towards a sustainable and resilient agriculture in the face of global environmental changes. For this purpose, the agricultural systems and territorial occupation dynamics that could have a greater relationship with the degradation of natural ecosystems were defined through the analysis of land cover with geospatial information. For the occupation phenomena, it was taken land information from the department of Caquetá as a study case. This information was contrasted with an evaluation of the agricultural and land policy instruments that, from their design, operation, or governance arrangements, could be encouraging biodiversity loss, either by omitting sustainability criteria, promoting practices that affect ecological services supply, and/or that are linked to the production systems related to the agricultural frontier expansion. Although it is not possible to describe a direct causality, it was to identify a logic of land use change that goes from short-cycle crops to livestock pastures and ends in secondary vegetation (stubble). Also, a positive relationship between financial policy instruments, the predominant agricultural systems and the degradation of water resources, and land growth in high biodiversity areas in Caquetá. Based on these findings, the article seeks to generate information supported by a critical analysis to provide criteria for implementing agricultural development policy reforms from a sustainable development perspective.

  • português

    Neste artigo, apresenta-se como as políticas e instrumentos de desenvolvimento agropecuário podem evitar incentivar ações que levem à perda da biodiversidade na Colômbia e, em compensação, contribuam para a transição a uma agricultura sustentável e resiliente ante as mudanças ambientais globais. Para isso, foram definidos quais são os sistemas agropecuários e as dinâmicas de ocupação territoriais que poderiam ter maior relação com a degradação dos ecossistemas naturais por meio da análise de coberturas com informação geoespacial; para os fenômenos de ocupação, com informação predial do estado do Caquetá, Colômbia, como caso de estudo. Esses dados foram comparados com uma avaliação dos instrumentos de política agropecuária e de terras que, a partir do seu desenho, operação ou ajustes de governança pudessem estar incentivando a perda de biodiversidade, seja por omissão de critérios de sustentabilidade, pela promoção de práticas que afetem a prestação de serviços ecológicos, seja que estejam vinculados de forma direta ou indireta com os sistemas produtivos que se relacionam com a expansão da fronteira agropecuária. Apesar de não se poder comprovar uma casualidade direta, pôde-se identificar uma lógica de mudança de uso do solo que vai de cultivos de ciclo curto a pastos para a produção pecuária, e finaliza em vegetação secundária (restolho) para o período analisado entre 2000 e 2018; uma relação positiva entre os instrumentos de política financeiros, os sistemas agropecuários predominantes e a degradação do recurso hídrico; e um crescimento predial em áreas de alta biodiversidade em Caquetá. A partir desses achados, neste artigo, geram-se informações apoiadas numa análise crítica para oferecer critérios que permitam implementar reformas na política do desenvolvimento agropecuário sob a perspectiva do desenvolvimento sustentável.


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