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Cidades jardim do passado: lições da herança morfológica dos povos indígenas

    1. [1] Universidad Federal de Pará

      Universidad Federal de Pará

      Brasil

  • Localización: Revista de morfología urbana, ISSN-e 2182-7214, Vol. 12, Nº. 1, 2024 (Ejemplar dedicado a: Volume 12 n.1)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Indigenous Morphology: contributions on pre-colonial “garden cities” heritage in Central Amazon
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Modern settlement configurations have replaced spatial patterns of villages and traditional communities, without recognizing that Brazilian urbanism did not begin with the human settlements founded by Europeans. This article departs from the records available in the literature on indigenous configurations and spatialities, to analyze the evolution of their living spaces organization. The analysis follows strategies of morphological studies, by dialoguing with spatial arrangements, implementations, and building typologies. Indigenous territoriality maintains ancestral characteristics dating back to the pre-colonial period, which relate the individual to the group and this to the ecosystem. The organization of ceremonial, housing, production, and forest uses is common to the studied universe, and the greatest morphological permanence is the spatial organization in network or constellation, with the maintenance of forest interstices. Considering the theoretical assumptions of Ebenezer Howard, the indigenous spatial configuration is a concrete sample of a "garden city" that communally manages the Amazon rainforest successfully for over 10,000 years. It is concluded that it is essential to protect and re-signify the records that resist, and recover the inseparable spatial set that can and should serve as a reference for Amazonian cities, in a movement of decolonization of knowledge.

    • português

      As configurações modernas de assentamentos humanos têm substituído padrões espaciais de aldeias e comunidades tradicionais, sem reconhecer que o urbanismo brasileiro não começou com os assentamentos humanos fundados pelos europeus. Este artigo parte dos registros disponíveis na literatura sobre as configurações e espacialidades indígenas para analisar a evolução da organização de seus espaços de vida, de modo a caracterizar um protourbanismo amazônico. A análise segue estratégias dos estudos morfológicos para investigar arranjos espaciais, implantações e tipologias de edificações de povos indígenas. A territorialidade indígena mantém características ancestrais que remontam ao período pré-colonial, e revelam o relacionamento do indivíduo com o grupo e deste com o ecossistema. A organização dos usos cerimonial, habitacional, de produção e floresta é ponto comum para o universo estudado, e a maior permanência morfológica é a organização espacial em rede ou constelação, com a manutenção dos interstícios de floresta. Considerando-se os pressupostos teóricos de Ebenezer Howard, a configuração espacial indígena, que comunitariamente maneja a floresta Amazônica com sucesso há mais de 10.000 anos, tem aproximações conceituais com a concepção de "cidade jardim". Conclui-se que é imprescindível proteger e ressignificar os registros que resistem, e recuperar soluções espaciais endógenas que podem e devem servir de referencial para as cidades amazônicas, em um movimento de descolonização do saber.


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