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Resumen de Conocimiento en movimiento: Reflexiones sobre la organización y representación en los archivos del movimiento de los trabajadores rurales sin tierra

Wilson Roberto Veronez Júnior, Jean Camoleze, Sonia Maria Troitiño Rodriguez, Daniel Martínez Ávila

  • español

    Los movimientos sociales producen documentos con el objetivo de organizar las luchas, mantener la formación política y social, registrar y preservar la memoria. Este artículo reflexiona sobre el proceso de producción, organización y representación del conocimiento en los archivos de los movimientos sociales, con especial atención al Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Terra. Se trata de un estudio bibliográfico, en el que se recuperan y analizan materiales sobre Archivos de Movimientos Sociales, Organización del Conocimiento, Movimientos Sociales, Movimientos Sin Tierra, Archivos de Movimientos Sociales y Archivos del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, en bases de datos nacionales e internacionales, revistas, periódicos, congresos, eventos científicos, manuales y diccionarios especializados en el tema propuesto para esta investigación. Aunque no sigue la lógica de la producción de documentos administrativos, empresariales y gubernamentales, se puede inferir que los movimientos sociales siguen sus propias directrices para desarrollar herramientas y métodos de organización y representación de sus archivos. En cuanto al proceso de organización y representación del conocimiento en los archivos del Movimiento Sin Tierra, a partir de la revisión bibliográfica, se pudo constatar que la producción documental es amplia, ya que se producen diversas manifestaciones documentales, como cartas, correspondencia, oficios, fotografías, panfletos, carteles, caricaturas, solicitudes, documentos que representan las luchas de los activistas y que pueden ser analizados a la luz de la Archivística y de la Organización y Representación del Conocimiento, que a su vez también pueden ser analizados a partir de principios archivísticos, como la procedencia y la acumulación natural. En cuanto a la producción de conocimiento en los movimientos sociales, se puede ver parcialmente a partir de las reflexiones de Piaget que se trata de un conocimiento exógeno, es decir, producido desde fuera hacia dentro, de modo que a partir de una relación socio-interaccionista entre los sujetos del Movimiento, este conocimiento es organizado y representado por sus propios medios y esta acción se relaciona con cierta praxis. Como continuación de esta discusión, dado el interés del Movimiento en poner sus archivos a disposición de los investigadores académicos, de otros movimientos sociales y de la sociedad en general, esta investigación se interesa en discutir la posibilidad de realizar entrevistas a los asentados con el fin de recoger datos más consistentes y con el proceso de asociarlos a un proceso de preservación de la memoria de la militancia, que la mayoría de las veces, debido al proceso burocrático, acaba por no ser tenida en cuenta por algunos movimientos sociales. De esta forma, el próximo paso de esta investigación también pretende proponer un debate sobre el mapeo de las colecciones del Movimiento en los asentamientos de la Reforma Agraria localizados en el estado de São Paulo, así como analizar las principales manifestaciones documentales producidas a lo largo de casi 40 años de lucha en defensa de los derechos de los trabajadores rurales sin tierra.

  • português

    Os movimentos sociais produzem documentos com o objetivo de organizar as lutas, manter a formação político-social, registrar e preservar a memória da militância.  Este artigo reflete sobre o processo de produção, organização e representação do conhecimento em arquivos de movimentos sociais, com foco no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em que são recuperados materiais sobre Arquivos de Movimentos Sociais, Organização do Conhecimento, Movimentos Sociais, Movimento Sem Terra, Arquivos de Movimentos Sociais e Arquivos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sendo estes materiais recuperados e analisados em bases de dados nacionais e internacionais, revistas, periódicos, congressos, eventos científicos, manuais e dicionários especializados na temática proposta para esta investigação. Embora não siga uma lógica voltada à produção documental administrativa, empresarial e governamental, infere-se que os movimentos sociais seguem diretrizes próprias para a elaboração de instrumentos e métodos específicos para a organização e representação de seus arquivos. Sobre o processo de organização e representação do conhecimento nos arquivos do Movimento Sem Terra, com base na revisão de literatura, foi possível constatar que a produção documental é extensa, pois são produzidas diversas manifestações documentais, como cartas, correspondências, ofícios, fotografias, panfletos, cartazes, charges, requerimentos, documentos que representam as lutas da militância e que podem ser analisados à luz da Arquivologia e da Organização e Representação do Conhecimento, que por sua vez, também podem ser analisados a partir dos princípios arquivísticos, como da proveniência e da acumulação natural. Sobre a produção do conhecimento em movimentos sociais, constata-se de forma parcial, a partir das reflexões de Jean Piaget, se trata de um conhecimento exógeno, ou seja, produzido de fora para dentro, de forma que a partir de uma relação sociointeracionista entre os assentados e assentados do Movimento, faz com que esse conhecimento seja organizado e representado por meios próprios e essa ação está relacionada a determinadas práxis. Como continuidade a esta discussão, dado o interesse do Movimento em disponibilizar seus arquivos a pesquisadores acadêmicos, demais movimentos sociais e a sociedade em geral, esta pesquisa tem por interesse discutir a possibilidade de realizar entrevistas com os assentados para uma coleta de dados mais consistente e com o processo de associar a um processo de preservação da memória da militância, que na maioria das vezes, devido ao processo burocrático, acaba por não ser tomado em conta por alguns movimentos sociais. Desta forma, o seguinte passo desta investigação também tem por objetivo propor um debate sobre o mapeamento de acervos do Movimento em Assentamentos da Reforma Agrária situados no estado de São Paulo, assim como analisar as principais manifestações documentais produzidas ao longo de quase 40 anos de resistência e luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra.

  • English

    Social movements produce documents with the aim of organizing struggles, maintaining political and social training, and recording and preserving the memory of activism. This article reflects on the process of producing, organizing, and representing knowledge in social movement archives, with a focus on the Landless Rural Workers' Movement. It is a bibliographical study, in which materials on Social Movement Archives, Knowledge Organization, Social Movements, Landless Movement, Social Movement Archives and Landless Rural Workers' Movement Archives are retrieved and analyzed in national and international databases, magazines, journals, congresses, scientific events, manuals and dictionaries specialized in the theme proposed for this investigation. Although they do not follow the logic of administrative, business, and governmental document production, it can be inferred that social movements follow their own guidelines for developing specific instruments and methods for organizing and representing their archives. With regard to the process of organizing and representing knowledge in the archives of the Landless Movement, based on the literature review, it was possible to see that documentary production is extensive, as various documentary manifestations are produced such as letters, correspondence, photographs, pamphlets, posters, cartoons, applications, documents that represent the struggles of the activists and that can be analyzed in the light of Archival Science and the Organization and Representation of Knowledge, which in turn can also be analyzed based on archival principles, such as provenance and natural accumulation. About the production of knowledge in social movements, it can be partially seen, drawing on Jean Piaget's theory, that it is exogenous knowledge, i.e., produced from the outside in, so that from a socio-interactionist relationship between the Movement's settlers and settlers, this knowledge is organized and represented by their own means and this action is related to certain praxis. As a continuation of this discussion, given the Movement's interest in making its archives available to academic researchers, other social movements, and society in general, we are interested in discussing the possibility of carrying out interviews with the settlers in order to collect more consistent data and with the process of associating it with a process of preserving the memory of the militants, which most of the time, due to the bureaucratic process, ends up not being taken into account by some social movements. In this way, the next step also aims to propose a debate on the mapping the Movement's collections in Agrarian Reform settlements located in the state of São Paulo, as well as analyzing the main documentary manifestations produced over almost 40 years of resistance and struggle in defense of the rights of landless rural workers.


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