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Modernismo e internacionalismo como programa: O compositor Fernando Lopes-Graça e a sociedade de concertos Sonata (Lisboa, 1942-1960)

    1. [1] Universidad de La Rioja

      Universidad de La Rioja

      Logroño, España

  • Localización: Resonancias: Revista de investigación musical, ISSN 0717-3474, Vol. 21, Nº. 40, 2017, págs. 71-110
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      During the twentieth century, it was not uncommon to find musical organizations that responded to the following characteristics: to be directed by composers, to be focused on the production and programming of concerts dedicated to new works, and having a local dimension. Between 1942 and 1960, Lisbon had an organization that presented these characteristics: the Sonata society, founded by the composer Fernando Lopes-Graça (1906-1994), a fundamental figure for the history of classical music in Portugal. The relevance of Sonata has, in fact, much to do with the importance that Lopes-Graça has for Portuguese cultural history, but it is mainly related to the activity that the society developed during nearly two decades. In this article, based in the administrative archive of the society, I first look at Lopes-Graça’s role in defining the Sonata programmatic lines. In particular, I analyze how certain ideas about the modern in music, developed by Lopes-Graça in his journalistic collaborations, shaped the orientation given to this musical organization. Secondly, I will focus on another aspect. I am referring to the effort made by Lopes-Graça to establish international ties. I will study in particular the passage of Sonata at the International Society of Contemporary Music (ISMC). An appendix provides the complete repertoire performed by Sonata in Lisbon.

    • português

      Durante o século XX, não foram infrequentes as organizações musicais que respondiam às seguintes características: estarem dirigidas por compositores, dedicarem-se à produção e programação de concertos preenchidos por novas obras e terem uma dimensão local. Entre 1942 e 1960, Lisboa contou com uma organização que apresentava as características mencionadas: a sociedade Sonata, fundada pelo compositor Fernando Lopes-Graça (1906- 1994), uma figura fundamental para a história da música erudita em Portugal. A relevância da Sonata tem, de facto, muito a ver com a importância que Lopes-Graça tem para a história cultural portuguesa, mas prende-se sobretudo com a atividade que desenvolveu durante perto de duas décadas. Neste artigo, debruçar-me-ei em primeiro lugar sobre o papel que LopesGraça teve na definição das linhas programáticas da Sonata e, em particular, sobre a forma como determinadas ideias sobre o moderno em música, desenvolvidas por Lopes-Graça nas suas colaborações jornalísticas, se plasmaram na orientação dada a esta organização musical. Centrar-me-ei ainda num outro aspecto. Refiro-me ao esforço desenvolvido por estabelecer vínculos internacionais. Estudo em particular a passagem da Sonata pela Sociedade Internacional de Música Contemporânea (SIMC). Utilizo como fonte primaria principal o arquivo administrativo da sociedade, conservado na Academia de Amadores de Música, em Lisboa. Como apéndice, o artigo proporciona o listado do repertório completo interpretado nos concertos da Sonata em Lisboa.


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