Estrategias de lucha del movimiento de derechos humanos frente al avance de las nuevas derechas en Argentina (2015-2019)

• Jean Jean, Melina ^[1]
  1. [1] Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales, (IdIHCS, UNLP/CONICET)
• Localización: Desafíos, ISSN 0124-4035, ISSN-e 2145-5112, Vol. 36, Nº. 2, 2024 (Ejemplar dedicado a: Nuevas derechas e izquierdas)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Estratégias de luta do movimento de direitos humanos diante do avanço da nova direita na Argentina (2015-2019)
  • Fighting Strategies of the Human Rights Movement Against the Advance of the New Right Wings in Argentina (2015-2019)
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• Resumen
  • español

    El periodo de Gobierno nacional de la Alianza Cambiemos (2015-2019) significó la apertura de un nuevo escenario en Argentina en el que las políticas de derechos humanos y la hegemonía de las memorias, que condenan el terrorismo de Estado de la década del setenta y la última dictadura, fueron impugnadas. Este artículo se pregunta por las acciones que el movimiento por los derechos humanos desarrolló, como parte de su estrategia de confrontación con el Estado. Para ello —desde una metodología de corte cualitativo y la aproximación analítica del estudio de un corpus de casos, de escala nacional y regional— se indaga las intervenciones que diversos activistas de este agente colectivo llevaron a cabo en el espacio público. La investigación evidencia que, ante el renovado desafío, las acciones del movimiento se fortalecieron y se cargaron de nuevos sentidos que obedecían a los intentos por defender, disputar y preservar un pasado reconocido como legado y que se sostiene, aún, en el deber moral de su memoria, considerándolo como un acuerdo irrenunciable. Así, se espera contribuir al estudio de los comportamientos de los actores sociales que, abanderados colectivamente de la lucha contra el avance de las nuevas derechas, batallan los usos e interpretaciones del pasado reciente, que estas despliegan con gran protagonismo en su agenda política. 

  • português

    O período de governo nacional da Alianza Cambiemos (2015-2019) significou a abertura de um novo cenário na Argentina, no qual foram desafiadas as políticas de direitos humanos e a hegemonia das memórias que condenavam o terrorismo de Estado da década de 1970 e da última ditadura. Nesse contexto, neste artigo, são questionadas as respostas que o movimento de direitos humanos desenvolveu como parte de sua estratégia de confronto com o Estado. Para isso, usando uma metodologia qualitativa e a abordagem analítica de estudar um corpus de casos em escala nacional e regional, são investigadas asintervenções que vários ativistas desse agente coletivo realizaram no espaço público. A pesquisa mostra que, diante do desafio renovado, as ações do movimento foram fortalecidas e carregadas de novos significados que obedecem às tentativas de defesa, disputa e preservação de um passado reconhecido como legado e que ainda se sustenta no dever moral de sua memória, considerando-o como um acordo irrenunciável.Desse modo, espera-se contribuir para o estudo do comportamento dos atores sociais que, coletivamente engajados na luta contra o avanço das novas direitas, combatem os usos e as interpretações do passado recente que elas empregam com grande protagonismo em sua agenda política.

  • English

    The period of the national government of the Cambiemos alliance (2015-2019) signified a new scenario in Argentina where human rights policies and the hegemony of memories condemning the state terrorism of the seventies and the last dictatorship were challenged. This article investigates the confrontational strategy of the human rights movement for responding to the State through a qualitative methodology and an analytical approach to a corpus of cases on a national and regional scale.It also explores the strategies and collective interventions that various activists performed in public settings. The research shows that, in the face of the renewed challenge, the movement’s actions were strengthened and charged with new meanings that obey the attempts to defend, dispute, and preserve a past recognized as a legacy, sustained by the moral duty of its memory, considering it as an inalienable right. Thus, it is hoped to contribute to the study of the behavior of social actors who collectivelychampioned the fight against the advance of the new right wings and battle the uses and interpretations of the recent past that they display with great prominence in their political agenda.