Braga (São José de São Lázaro), Portugal
No primeiro semestre de 2020 vivemos uma conjuntura muito difícil e enfrentamos inúmeras restrições em resposta a circunstâncias, sem precedentes, causadas pela imperiosa necessidade de prevenção e controlo da doença COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, identificado no final de 2019, na China, mais concretamente na cidade de Wuhan, província de Hubei.Num curto espaço de tempo assistimos ao escalar da situação epidemiológica e fomos sendo confrontados com uma sucessão de acontecimentos extraordinários, que exigiram uma resposta rápida da Universidade do Minho e que mobilizaram toda a Academia.Este capítulo tem por objetivo traçar uma breve crónica, contextualizada, da evolução da situação pandémica a partir do olhar de quem na Universidade do Minho teve e mantém a responsabilidade de coordenar a elaboração e gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19.Para maior clareza desse percurso será usada uma escala cronológica de 145 dias, que se inicia a 25 de janeiro [Dia -42], quando em Portugal estava em avaliação o primeiro caso suspeito de COVID-19, e se conclui com a redação deste capítulo, a 17 de junho [Dia +102]. O [Dia 0], principal marco miliário deste percurso, coincide com a data em que as Autoridades de Saúde recomendaram o encerramento de um edifício da Universidade do Minho.
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