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"Faculdade formadora" (facultas formatrix), "influxo divino" (influxus diuinus) e "instinto natural" (instinctus naturalis).: De natura mulieris II.7 de Rodrigo de Castro

  • Autores: António De Castro Caeiro
  • Localización: Gynecia: Studies on Gynaecology in Ancient, Medieval and Early Modern Texts / coord. por Cristina Santos Pinheiro, Gabriel A.F. Silva, Rui Carlos Fonseca, Bernardo Machado Mota, Joaquim Pinheiro, 2022, ISBN 9789723619775, págs. 311-350
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A relação entre mente e corpo não esgota o conjunto de problemas científicos e filosóficos que põe o capítulo dedicado a “influxo divino” (influxus diuinus) e “instinto natural” (instinctus naturalis). Por um lado, há a relação entre o composto (mente-corpo) e o mundo exterior. Por outro, há a relação entre o princípio teológico da “vivificação” e “sensificação” (Santo Agostinho) e o humano já no mundo a ter de viver. Rodrigo de Castro, médico, tem de ser contextualizado por Rodrigo de Castro filósofo e até teólogo. O “facto” de cada ser humano ter de se relacionar com a sua vida implica cada ser humano num complexo nexo relacional com o corpo, com a mente, com o mundo exterior, com a vida na sua totalidade e com Deus. Propomo-nos “despistar” os autores-referência de Rodrigo de Castro, pois oferecem-nos a possibilidade de traçar o mapa multidimensional e complexo em que tem lugar o horizonte de investigação dos sentidos influxus e instinctus. Com Anaxágoras e Platão, identificamos o tipo de acesso (nous, mens, spiritus) e a essência do horizonte em que o ser humano vive. O humano é portador de uma compreensão da vida. Por isso, é capaz de a interpretar e articular o sentido da sua relação com tudo (consigo, com os outros, com os entes da natureza). De Aristóteles, retira-se o modelo de composição das “estruturas vitais” (zoai): na base, o elemento vital nutritivo e produtor de crescimento no ser vivo, vegetal ou animal (zôê threptikê kai aucsêtikê), depois, o elemento vital sensitivo ou perceptivo (zôê aisthêtikê), finalmente, o elemento propriamente humano da vida situada pragmática e praticamente (zôê praktikê), um sentido mais especificamente existencial, da dimensão da vida que situa o ser humano de modo passivo e activo. O humano tem na sua estrutra a constituí-lo a herança genética e a abertura epignética. As referências a Galeno e aos estóicos (trazemos Séneca e Hiérocles à colacção) permitem-nos preparar o esboço de uma compreensão mais moderna de conceitos de totalidade e visões holísticas da antropologia filosófica.


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