Como havemos de cantar nossos cantos ao senhor?: Uma leitura do salmo 137(136) com frutos para a Liturgia

• José Reinaldo Felipe Martins Filho ^[1]
  1. [1] Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás
• Localización: Revista eclesiástica brasileira, ISSN 0101-8434, Vol. 84, Fasc. 327, 2024, págs. 106-129
• Idioma: portugués
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  • español

    The present study analyzes psalm 137(136) from a liturgical reading. Following the steps of the bibliographical review, the article takes the psalm itself as a liturgical rite celebrated by the Jewish people longing for their Temple in the context of the Babylonian exile. Next, we consider, in historical progression, the psalm prayer made by Christ and Christians with the aim of identifying possible guides in it for the liturgical action of Catholic communities. The investigation, considering the anthropological, theological and ethical highlights identified in the text, concluded that singing to the Lord is the action of a community body, done as an extension of Christ’s prayer through the Church, and that it requires a socio-historical commitment capable of preserving the memory of divine faithfulness even in situations of suffering, so that everyone can entrust themselves to God’s justice, begging and working for it to be established in the world.

  • português

    O presente estudo analisa o salmo 137(136) a partir de uma leitura litúrgica. Trilhando os passos da revisão bibliográfica, o artigo toma o próprio salmo como um rito litúrgico celebrado pelo povo judaico saudoso de seu Templo no contexto do exílio babilônico. Na sequência, consideramos, em progressão histórica, a oração do salmo feita por Cristo e pelos cristãos, com o objetivo de identificar nele possíveis norteadores para a ação litúrgica das comunidades católicas. A investigação, considerando os destaques antropológicos, teológicos e éticos identificados no texto, concluiu que cantar ao Senhor é ação de um corpo comunitário, feito como prolongamento da oração de Cristo por meio da Igreja, e que exige um comprometimento sócio-histórico capaz de preservar a memória da fidelidade divina mesmo em situações de sofrimento, a fim de que todos possam confiar-se à justiça de Deus, implorando e trabalhando para que ela se instaure no mundo.