Resumen de La perspectiva de docentes sobre la infusión de la sostenibilidad en el currículo de la educación superior
- español
Este artículo describe las percepciones de un grupo de docentes universitarios iberoamericanos sobre la integración de la sostenibilidad en el currículo. A diferencia de un enfoque competencial, se argumenta de que los cursos específicos de sostenibilidad fragmentan la realidad, resultando en una base inapropidada para la toma de decisiones en temas sociales, económicos, medioambientales y culturales, de manera sistémica. De hecho, desde dicha estrategia, la naturaleza se ve como un recurso esencialmente material que hay que reducir, reusar, reciclar y regenerar. Desde un enfoque cuantitativo, se analizan las respuestas de un grupo de docentes de educación superior a un cuestionario sobre sostenibilización curricular (N = 91). Los resultados muestran que el profesorado está de acuerdo con infundir la sostenibilidad en el currículo, como una competencia transversal (M= 4,778). Complementariamente, en la pregunta abierta la mayoría de docentes apuesta por incluir la sostenibilidad en sus propios cursos, desde metodologías activas. Por tanto, se concluye que los cursos específicos sobre sosteniblidad no son la mejor estrategia para generar cambios actitudinales en el estudiantado.
- English
This article describes the perceptions of a group of Iberoamerican university lecturers on integrating sustainability into the curriculum. Unlike a competence-based approach, it is argued that specific sustainability courses fragment reality, resulting in an inappropriate basis for decision-making on social, economic, environmental and cultural issues, in a systemic way. In fact, from this strategy, nature is seen as an essencially material resource that must be reduced, reused, recycled and regenerated. From a quantitative approach, the responses to a questionnaire on curricular sustainability by a group of higher education teachers (N = 91) are analyzed. The results show that these teachers agrred with Infusing sustainability into the curriculum, as a transversal skill (M= 4,778). In addition, in the open question, most teachers agree on including sustainability in their own courses, from active methodologies. Therefore, it is concluded that specific courses on sustainability are not the best strategy to generate behavioral changes in students.
- português
Este artigo descreve as percepções de um grupo de professores universitários ibero-americanos sobre a integração da sustentabilidade no currículo. Diferentemente de uma abordagem por competência, argumenta-se que cursos específicos de sustentabilidade fragmentam a realidade, resultando em uma base inadequada para a tomada de decisões sobre questões sociais, econômicas, ambientais e culturais, de forma sistêmica. De fato, a partir dessa estratégia, a natureza é vista como um recurso essencialmente material que deve ser reduzido, reutilizado, reciclado e regenerado. A partir de uma abordagem quantitativa, analisam-se as respostas de um grupo de professores do ensino superior a um questionário sobre sustentabilidade curricular (N = 91). Os resultados mostram que os professores concordam com a inserção da sustentabilidade no currículo, como competência transversal (M= 4,778). Além disso, na questão aberta, a maioria dos docentes está comprometida em incluir a sustentabilidade em seus próprios cursos, a partir de metodologias ativas. Portanto, conclui-se que cursos específicos sobre sustentabilidade não são a melhor estratégia para gerar mudanças atitudinais nos alunos.
