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Salud Menstrual: un análisis interseccional de los discursos producidos durante la pandemia de covid-19 en Brasil

    1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Revista Via Iuris, ISSN 1909-5759, ISSN-e 2500-803X, Nº. 35, 2023 (Ejemplar dedicado a: Revista Via Iuris 35), págs. 288-329
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Saúde Menstrual: uma análise interseccional sobre os discursos produzidos durante a pandemia de covid-19 no Brasil
    • Menstrual Health: an intersectional analysis of the discourses produced during the covid-19 pandemic in Brazil
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Frente al complejo cuadro de la pobreza menstrual, las personas que menstrúan en todo el territorio brasileño se encuentran sin las condiciones mínimas de acceso y atención a la salud menstrual. Una vez que el campo de los derechos sexuales y derechos reproductivos está envuelto por tensiones en el escenario político, nos cuestionamos sobre los discursos que se producen en Brasil sobre la salud menstrual, cómo esto repercute en las políticas públicas e impacta las experiencias de las personas que menstrúan en el país durante el período de la pandemia de Covid-19. El camino metodológico empieza con la búsqueda de documentos oficiales publicados por el Diário Oficial da União de Brasil  (DOU) sobre el tema de la salud menstrual, con fechas comprendidas entre el 26/02/2020 y el 15/06/2021; sistematización en tablas de documentos excluidos e incluidos; búsqueda de publicaciones en el portal Scielo, a partir de los descriptores seleccionados; levantamiento de movilizaciones en torno al tema a partir de noticias de periódicos en línea, en el período especificado. Como resultado, encontramos que, a pesar de las consideraciones nacionales e internacionales sobre la importancia de combatir la pobreza menstrual, el gobierno brasileño afirma una posición de desatención en cuanto a la salud menstrual, siguiendo una agenda de violación de los derechos sexuales y reproductivos que se hace más evidente en el período de pandemia en el país. Por otro lado, analizamos las producciones de teóricas feministas sobre la menstruación, además de las movilizaciones sociales que se consolidaron en la lucha por garantizar el derecho a la salud menstrual en este período. Con esto se concluye la importancia de un análisis interseccional en la construcción de políticas públicas en un país históricamente estructurado en la colonialidad, que perpetúa desigualdades de género, raza, clase y territorio en cuerpos no normativos. La pluralidad de voces de las personas que viven experiencias menstruales es fundamental para combatir la pobreza menstrual, así como el papel de la oposición en el escenario político para la realización de los derechos.

    • English

      Given the complex context of period poverty, people who menstruate throughout Brazil's territory find themselves without the minimum conditions of access and care for menstrual health. Since the field of sexual rights and reproductive rights is surrounded by tensions in the political scenario, we ask ourselves about the discourses that are produced in Brazil on menstrual health, how this reverberates in public policies and impacts the experiences of people who menstruate in the country during the period of the Covid-19 pandemic. The methodological path begins with the search for official documents published by the Diário Oficial da União in Brazil (DOU) on the subject of menstrual health, with a date range between 02/26/2020 and 06/15/2021; systematization in tables of excluded and included documents; search for publications on the Scielo portal, based on the selected descriptors; survey of mobilizations around the theme based on news from online newspapers, in the defined period. As a result, we found that despite national and international considerations dealing with the importance of combating period poverty, the Brazilian government affirms a position of neglect in relation to menstrual health, following an agenda of violation of sexual and reproductive rights that becomes more evident in the pandemic period in the country. On the other hand, we analyzed the productions of feminist theorists about menstruation, in addition to the social mobilizations that were consolidated in the struggle to guarantee the right to menstrual health in this period. This concludes the importance of an intersectional analysis in the construction of public policies in a country that is historically structured in coloniality, reproducing gender, race, class and territory inequalities to non-normative bodies. The plurality of voices of people who face menstrual experiences is essential in the fight against period poverty, as well as the role of the opposition in the political scenario for the realization of rights.

    • português

      Diante do complexo quadro da pobreza menstrual, pessoas que menstruam em todo o território brasileiro se encontram sem condições mínimas de acesso e cuidado à saúde menstrual. Sendo o campo dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos envolto de tensionamentos no cenário político, nos indagamos acerca dos discursos que são produzidos no Brasil sobre a saúde menstrual, como isso reverbera nas políticas públicas e impacta as experiências das pessoas que menstruam no país durante o período da pandemia de Covid-19. O caminho metodológico inicia-se pela busca de documentos oficiais publicados pelo Diário Oficial da União no Brasil (DOU) acerca da temática da saúde menstrual, com intervalo de datas entre 26/02/2020 e 15/06/2021; sistematização em tabelas de documentos excluídos e incluídos; busca de publicações no portal Scielo, a partir dos descritores selecionados; levantamento de mobilizações em torno da temática a partir de notícias de jornais on-line, no período definido. Como resultados, encontramos que apesar de considerações nacionais e internacionais versarem sobre a importância do combate à pobreza menstrual, o governo brasileiro afirma uma posição de descaso com relação à saúde menstrual, seguindo uma agenda de violação dos direitos sexuais e direitos reprodutivos que se escancara no período pandêmico no país. Em contrapartida, analisamos produções de teóricas feministas acerca da menstruação, além das mobilizações sociais que se consolidaram na luta pela garantia do direito à saúde menstrual nesse período. Conclui-se, assim, a importância de uma análise interseccional na construção de políticas públicas em um país que se estrutura historicamente na colonialidade, reproduzindo desigualdades de gênero, raça, classe e território a corpos não normativos. A pluralidade de vozes de pessoas que vivenciam experiências menstruais é indispensável ao combate da pobreza menstrual, assim como o papel da oposição no cenário político para a efetivação de direitos.


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