Desde Hugo Chávez, en 1999, hasta Nicolás Maduro, Venezuela ha estado inmersa en una serie de reformas conocidas como la Revolución Bolivariana. En 2023, el Gobierno mantiene un discurso performativo que dicta la finalización de los 5 millones de viviendas que deben construirse para 2025 y propone mostrar esta hazaña como el legado que el “Comandante Eterno”, Hugo Chávez Frías, deja al pueblo venezolano. En 2003, las antiguas políticas públicas del país fueron desmanteladas en favor de nuevos planes, que recibieron el nombre de misiones, en las que se desarrollan programas de lucha contra la pobreza, en temas de agricultura, vivienda, educación y salud, con el fin de responder a las emergencias sociales fuera del marco institucional y suplir la lentitud administrativa y la falta de capacidad de respuesta de los gobiernos anteriores. La hipótesis de este artículo es que el actual paisaje urbano de la Gran Misión Vivienda Venezuela (GMVV) se ha convertido en un reflejo de la crisis política, social y económica que atraviesa el país. Por lo tanto, se plantean las siguientes preguntas ¿Cómo se inserta esta política habitacional en el territorio nacional? ¿Cómo viven y perciben los habitantes estos nuevos edificios y espacios construidos en el marco de la GMVV? ¿Cómo describen y se apropian los habitantes de estos espacios? Para dar una respuesta, se trabajó con información obtenida durante visitas de campo entre 2015 y 2020, a través de observación participativa, análisis y extractos de entrevistas, además de referencias científicas que complementan el análisis.
De Hugo Chávez, em 1999, a Nicolás Maduro, a Venezuela tem sido alvo de uma série de reformas conhecidas como Revolução Bolivariana. Em 2023, o Governo mantém um discurso performativo que dita a conclusão dos 5 milhões de moradias que devem ser construídas até 2025 e se propõe a mostrar esse feito como o legado que o “Eterno Comandante”, Hugo Chávez Frías, deixa ao povo venezuelano. Em 2003, as antigas políticas públicas do país foram desmanteladas em favor de novos planos, que receberam o nome de missões, em que programas de combate à pobreza são desenvolvidos, sobre questões de agricultura, habitação, educação e saúde, para responder a emergências sociais fora do quadro institucional e colmatar a lentidão administrativa e a falta de capacidade de resposta dos governos anteriores. A hipótese deste artigo é que a atual paisagem urbana da Grande Missão Habitacional Venezuela (Gran Misión Vivienda Venezuela, GMVV) tornou-se um reflexo da crise política, social e econômica que o país atravessa. Portanto, as seguintes questões são colocadas: Como essa política habitacional se insere no território nacional? Como vivem e percebem os habitantes estes novos edifícios e espaços construídos no marco da GMVV? Como os habitantes descrevem e se apropriam desses espaços? Para responder, trabalhou-se com informações obtidas durante visitas de campo entre 2015 e 2020, por meio de observação participativa, análise e extratos de entrevistas, além de referências científicas que complementam a análise.
From Hugo Chávez in 1999 to Nicolás Maduro, Venezuela has been immersed in a series of reforms known as the Bolivarian Revolution. In 2023, the government maintains a performative discourse that dictates the completion of the five million homes that must be built by 2025 and proposes to showcase this feat as the legacy that the “Eternal Commander”, Hugo Chávez Frías, leaves to the Venezuelan people. In 2003, the country's old public policies were dismantled in favor of new plans, which were named “missions”, where programs to combat poverty in areas of agriculture, housing, education, and health were developed. These missions aimed to address social emergencies outside the institutional framework and to make up for the administrative slowness and lack of responsiveness of previous governments. The hypothesis of this article is that the current urban landscape of the Gran Misión Vivienda Venezuela (GMVV) has become a reflection of the political, social, and economic crisis that the country is going through. Therefore, the following questions are raised: How does this housing policy fit into the national territory? How do the inhabitants live in and perceive these new buildings and spaces built within the framework of the GMVV? How do the inhabitants describe and appropriate these spaces? To provide an answer, we worked with information obtained during field visits between 2015 and 2020, through participatory observation, analysis and excerpts from interviews, in addition to scientific references that complement the analysis.
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