Brasil
Nesse trabalho, tematiza-se a atuação do Movimento Xingu Vivo Para Sempre diante da pandemia da Covid-19 na área atingida pela hidrelétrica Belo Monte, no médio rio Xingu, Estado do Pará. Partindo de procedimentos de pesquisa qualitativa, aponta-se como esse movimento social reestruturou suas ações diante da pandemia, estabelecendo parcerias para exigir medidas de enfrentamento à Covid-19, participando de ações solidárias voltadas a grupos sociais vulneráveis e criando espaços virtuais de discussão acerca das questões ambientais/territoriais na Amazônia brasileira. Em face dessas ações, infere-se que o Movimento Xingu Vivo Para Sempre, de uma perspectiva geográfica, configura-se como um movimento socioespacial, cujas atuação é imprescindível numa área de grande projeto capitalista, marcada por diversas contradições sociais, aprofundadas pela pandemia.
In this work, it is thematized the performance of the Xingu Alive Forever Movement in the face of Covid-19 pandemic, in the area stricken by the Belo Monte hydroelectric, in the middle Xingu river, State of Pará. Based on qualitative research procedures, it is pointed out how this social movement restructured its actions in the face of the pandemic, establishing partnerships to demand measures to confront Covid-19, participating in solidarity actions aimed at vulnerable social groups and creating virtual spaces for discussion about environmental/territorial issues in the Brazilian Amazon. In view of these actions, it is inferred that the Xingu Alive Forever Movement, from a geographical perspective, is configured as a socio-spatial movement, whose performance is essential in an area of great capitalist project, marked by several social contradictions, deepened by the pandemic.
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