Violencia contra las infancias, masculinidad y formación de una cultura infantil-juvenil entre varones de clase obrera en la llanura pampeana argentina, principios del siglo XX

• Scheinkman, Ludmila ^[1]
  1. [1] Universidad de Buenos Aires

     Universidad de Buenos Aires

     Argentina

     
• Localización: Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, ISSN 0120-2456, ISSN-e 2256-5647, Vol. 51, Nº. 2, 2024 (Ejemplar dedicado a: Tema libre), págs. 255-290
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Violência contra a infância, masculinidade e formação de uma cultura infanto-juvenil entre homens da classe trabalhadora na planície dos Pampas argentinas, início do século xx
  • Violence Towards Children, Masculinity and Formation of a Child-Youth Culture Among Working-Class Males in the Argentine Pampas Plain, early 20th Century
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• Resumen
  • español

    Objetivo: explorar el papel de la violencia durante la infancia y en la formación de una cultura infantil-juvenil entre varones de clase obrera en las primeras décadas del siglo XX en pueblos y ciudades de la llanura pampeana argentina. Metodología: para ello analiza la violencia de adultos contra niños en instituciones educativas, laborales y de encierro, así como en el ámbito doméstico, y su posterior empleo por niños y jóvenes en los grupos de pares como parte de la formación de la masculinidad y la validación homosocial, con base en el análisis de memorias autobiográficas producidas en la segunda mitad del siglo XX por militantes obreros en Argentina. Originalidad: la novedad está en el uso de autobiografías obreras para recuperar aspectos de la vida infantil en Argentina en los primeros años del siglo XX, pues, aunque mediadas por el recuerdo adulto, representan una entrada privilegiada para acceder a la manera en que la violencia era experimentada por niños y jóvenes de clase obrera. Conclusiones: este artículo muestra que, pese a los discursos que abogaban por su eliminación o moderación, a comienzos del siglo XX la violencia contra menores de edad por parte de adultos era una práctica extendida, avalada y legitimada para conseguir la obediencia, corregir y castigar a menores de edad. Asimismo, en un contexto de migraciones masivas y cambios urbanos y económicos veloces, tuvo un rol crucial durante el fin de la infancia y la juventud en la producción de la masculinidad obrera, ya que permitía tender puentes y vínculos entre varones, trascendiendo las diferencias de nacionalidad, idioma o religión.

  • English

    Objective: To explore the role of violence during childhood and in the formation of a child-juvenile culture among working-class males in the first decades of the 20th century in towns and cities of the Argentine Pampas plain. Methodology: To do this, it analyzes adult violence against boys in educational, labor and confinement institutions and in the domestic sphere, and its subsequent use by boys and young men in peer groups as part of the formation of masculinity and homosocial validation in autobiographical memories produced in the second half of the 20th century by working-class militants in Argentina. Originality: The novelty lays in using use of workers’ autobiographies to recover aspects of childhood life in early 20th century Argentina, because although mediated by adult memory, they represent a privileged entrance to access the way in which violence was experienced by working-class boys and young men. Conclusions: This article shows that, despite advocates of its elimination or moderation, at the beginning of the 20th century, violence against minors by adults was a widespread, endorsed and legitimized practice to achieve obedience, and to correct and punish minors. Likewise, in a context of massive migrations and rapid urban and economic changes, it played a crucial role during the end of childhood and youth in the production of working-class masculinity, since it allowed to tend bridges and build bonds between men transcending differences in nationality, language or religion.

  • português

    Objetivo: explorar o papel da violência na infância e na formação de uma cultura infanto-juvenil entre homens da classe trabalhadora nas primeiras décadas do século XX em vilas e cidades da planície dos Pampas argentinos. Metodologia: para isso, analisa a violência dos adultos contra os meninos nas instituições educacionais, laborais e de confinamento e na esfera doméstica, e sua posterior utilização por meninos e jovens em grupos de pares como parte da formação da masculinidade e da validação homossocial, a partir da análise de memórias autobiográficas produzidas na segunda metade do século XX por militantes da classe trabalhadora na Argentina. Originalidade: a novidade está na utilização de autobiografias de trabalhadores para recuperar aspectos da vida infantil na Argentina dos primeiros anos do século XX, pois embora mediadas pela memória adulta, representam uma entrada privilegiada para acessar a forma como a violência foi vivenciada por meninos e jovens da classe trabalhadora. Conclusões: este artigo mostra que, apesar dos discursos que defendiam a sua eliminação ou moderação, no início do século XX, a violência contra as crianças por parte de adultos era uma prática generalizada, endossada e legitimada para alcançar a obediência, corrigir e punir menores. Da mesma forma, num contexto de migrações massivas e de rápidas mudanças urbanas e económicas, desempenhou um papel crucial durante o fim da infância e da juventude na produção da masculinidade da classe trabalhadora, uma vez que permitiu construir pontes e construir laços entre os homens transcendendo as diferenças de nacionalidade, língua ou religião.