O Sistema Hídrico do Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Benfica, Lisboa

• Jorge de Novaes Bastos ^[1]
  1. [1] Universidade de Lisboa

     Universidade de Lisboa

     Socorro, Portugal

     
• Localización: II Congreso Internacional de Ingeniería Civil y Territorio de Galicia-Norte de Portugal: Agua, Cultura y Sociedad, [Vigo 20-21 de mayo de 2013] / coord. por Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, 2013, pág. 197
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • O Palácio dos Marqueses de Fronteira e de Alorna encontra‐se situado no sopé norte da colina deMonsanto, em Benfica, Lisboa. A origem da sua construção remonta ao terceiro quartel do séc. XVII.Durante a sua construção, o Principe Cosme II de Medicis relata nas suas memórias da viagem que fez aPortugal e Espanha, a magnífica residência que estava a ser edificada nos “arredores” de Lisboa.O conjunto arquitectónico é constituido pelo Palácio e os Jardins, onde se encontram notáveis jogos deagua e reservatórios para a armazenagem da agua. Este sistema hídrico anterior à construção do Palácioaproveita a localização única no horizonte (interface) entre o derrame basáltico da chaminé vulcânica deMonsanto sobrejacente e as camadas de rocha calcárea pré‐existentes. Neste horizonte de rochabranda calcárea foram instaladas as redes de minas que abastecem os depósitos/tanques de águaassociados ao Jardim Formal, ao Jardim de Vénus, ao Tanque dos Pretos e à Casa de Fresco.O objectivo deste estudo é o de mostrar esta notável obra de engenharia hidráulica que garante asustentabilidade deste ecosistema, e a metodología de intervenção proposta numa peça de patrimónioeuropeu bem como os resultados já alcançados