Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de La semiótica de Peirce para discutir desinformación

Lucia Santaella Braga

  • español

    La cuestión de las fake news y la consiguiente era de la posverdad se han convertido en objeto no solo de obligatorias discusiones críticas, sino también de la búsqueda de prácticas de desenmascaramiento. Esto no es casual, pues, al afectar principalmente la política, la difusión de noticias falsas a través de las redes sociales perjudica el ejercicio de la ciudadanía y la democracia. En los últimos años, para salvaguardar la credibilidad periodística, muchos han optado por sustituir la frase noticias falsas por desinformación. La justificación de este intercambio radica en que, si es noticia, no puede ser falsa, ya que lo que caracteriza la noticia es su fidelidad a los hechos. Este artículo tiene como objetivo discutir, desde el punto de vista de la semiótica de C. S. Peirce, las ambigüedades semánticas tanto del concepto de información como de su antónimo desinformación y, en consecuencia, argumentar si es aconsejable sustituir el término fake news por desinformación.

  • English

    The issue of fake news and the consequent post-truth era have become objects not only of mandatory critical discussions but also of the search for unmasking practices. This is not accidental, because, as it mainly affects politics, the dissemination of fake news through social networks brings harm to the exercise of citizenship and democracy. In recent years, to safeguard journalistic credibility, many have chosen to replace the word term ‘fake news’ with ‘disinformation’. The justification for this exchange rests on the fact that if it is news, it cannot be false, as what characterizes news is its fidelity to the facts. This article aims to discuss, from the point of view of C. S. Peirce's semiotics, the semantic ambiguities of both the concept of ‘information’ and its antonym ‘disinformation’ and consequently argue whether replacing the term ‘fake news’ with ‘disinformation’ is advisable.

  • português

    A questão das fake news e a consequente era da pós-verdade tornaram-se objetos não só de discussões críticas obrigatórias quanto também da busca de práticas de desmascaramento. Isso não é casual, pois, por afetar sobretudo a política, a disseminação das notícias falsas pelas redes sociais traz prejuízos para o exercício da cidadania e para a democracia. Nos últimos anos, para salvaguardar a credibilidade jornalística, muitos optaram pela troca da palavra ‘fake news’ por ‘desinformação’. A justificativa para essa troca repousa no fato de que se são notícias, não podem ser falsas, pois o que caracteriza as notícias é sua fidelidade aos fatos. Este artigo tem por objetivo discutir, sob o ponto de vista da semiótica de C. S. Peirce, as ambiguidades semânticas tanto do conceito de informação quanto do seu antônimo desinformação e consequentemente argumentar se a troca do termo fake news por desinformação é aconselhável.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus