According to several studies, nursing, especially in hospital settings, is one of the most stressful professions. The objective of this study was to identify the sources of stress related to the administrative tasks of nurses working in a hospital, as well as the main health changes that stress caused these professionals. The quantitative survey was carried out in 1996 with a sample of 207 nurses at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. A questionnaire was used to collect data on stress sources and symptoms. The questionnaire also gathered demographic data, as well as information on the nurses’ feelings about their working conditions. The average age of the study participants was 35.8 years, and the average time working at the hospital was 8.5 years. Among participants, 48% were considered to be stressed. Work overload was the stress source that best predicted relative risk of stress (6.1). In terms of stress symptoms, the most commonly reported ones were cardiovascular changes. However, gastrointestinal changes were related to a higher risk of stress (5.3). Managing other staff was the stress source that had the greatest number of significant correlations with stress symptoms. On the other hand, immunologic changes were the symptoms that had the highest correlation with stress sources. Our results suggest that stress related to administrative tasks in nursing may trigger changes in nurses’ health.
O trabalho do enfermeiro, principalmente no âmbito hospitalar, está, conforme diversos estudos, entre os que mais geram estresse em seus profissionais. Dessa forma, o objetivo desta investigação foi identificar as fontes geradoras de estresse na atividade gerencial do enfermeiro que trabalha no hospital e as principais alterações que o estresse pode acarretar sobre a saúde desse profissional. Trata-se de uma pesquisa quantitativa com uma amostra de 207 enfermeiros, realizada em 1996 em um hospital universitário na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Utilizou-se um questionário auto-aplicável com questões relativas às fontes de estresse e à presença de sintomas de estresse. O questionário incluiu, também, questões sobre os sentimentos dos enfermeiros em relação a determinadas condições de trabalho e levantou dados demográficos e hábitos de vida da amostra. Os participantes do estudo tinham idade média de 35,8 anos e trabalhavam, em média, há 8,5 anos nos diferentes setores do hospital. Dos respondentes, 48% estavam estressados. A sobrecarga de trabalho foi a fonte que determinou a maior estimativa de risco relativo de estresse (6,1). Em relação aos sintomas de estresse, as alterações cardiovasculares foram as que tiveram maior incidência nos auto-relatos. No entanto, as alterações gastrintestinais estiveram relacionadas com um risco maior para estresse (5,3).
O gerenciamento de pessoal foi a fonte de estresse que apresentou maior número de correlações significativas com os sintomas de estresse. Por outro lado, as alterações imunitarias foram as que mais se correlacionaram com as fontes de estresse. Os resultados sugerem que o estresse gerado pela atividade gerencial do enfermeiro desencadeia alterações na saúde.
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