O processo antimodernista da revista D. Quixote: Ppeconceito para debater arte (1920-1926)

• Jorge Israel Ortiz Vergara ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro–Brasil
• Localización: ACCADERE. Revista de Historia del Arte, ISSN-e 2660-9142, Nº. 7, 2024, págs. 47-85
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The anti-modernist process of D. Quixote magazine: prejudice in the art debate (1920-1926)
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• Resumen
  • English

    In Rio de Janeiro, under the control of Brazilian writer Manuel Bastos Tigre, the D. Quixote magazine (1917-1926) published prejudiced content aimed at critiquing the São Paulo modernist movement between 1920 and 1926. Employing humor along with textual and visual resources, D. Quixote conveyed ableism, misogyny, homophobia, racism, and the stigmatization of musical and popular practices. To qualify the intensity of prejudiced expression in publications of the process, the author defined the category of ‘expressive aggressiveness’. Due to the synchrony and similarity of part of the content, elements of D. Quixote’s process were compared with elements of the anti-modernist campaigns of the São Paulo newspapers A Gazeta (1921-1922) and Folha da Noite (1923). Utilizing keyword searches in the Digital Newspaper Library of the Brazilian National Library relevant publications were found. Likewise, the arguments of researchers in humor and Brazilian history were considered. This report records the names and artworks questioned at the reception of São Paulo modernism in Rio de Janeiro, shedding light about the social construction of prejudice. Notably, journalists, writers, and humorists engaged in producing prejudiced content as means to engage in debate about art.

  • português

    Sob o controle do escritor Manuel Bastos Tigre, a revista carioca D. Quixote (1917-1926) publicou conteúdo preconceituoso para questionar o movimento modernista paulista entre 1920 e 1926. Em forma de humor e com recursos textuais e visuais, D. Quixote veiculou capacitismo, misoginia, homofobia, racismo e a estigmatização de práticas musicais e populares. Para qualificar a intensidade da expressão preconceituosa em publicações do processo, o autor definiu a categoria agressividade expressiva. Em razão da sincronia e similitude de parte do conteúdo, foram comparados elementos do processo de D. Quixote com elementos das campanhas antimodernistas dos jornais paulistas A Gazeta (1921-1922) e Folha da Noite (1923). A pesquisa com palavras-chave na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional do Brasil permitiu encontrar o material comentado. Consideram-se os argumentos de pesquisadores do humor e da história do Brasil. Este informe registra os nomes e obras questionados na recepção do modernismo paulista no Rio de Janeiro, e aporta saber sobre a construção social do preconceito. Especialistas da área do jornalismo, escritores e humoristas produziram conteúdo preconceituoso para debater arte.