Resumen de Pellets produzidos a partir da biomassa de capim elefante BRS Kurumi, lodo flotado e bagaço de mandioca

Anna Maria Remonti Juppa, Maria Paula Andriola, Victória Oliveira Diaz de Lima, Aline Bavaresco dos Santos, Luciano Caetano de Oliveira, Adriana Ferla de Oliveira

• English

  Pellets are solid granulated biofuels produced from ground and compacted plant biomass. This research presents an alternative way of using BRS Kurumi elephant grass plant biomass, flooded sludge and cassava bagasse as a binder, with the aim of producing pellets. The pellets were characterized in terms of immediate analysis, bulk and apparent density, calorific value and energy density. It was observed that the pellets produced with 100% BRS Kurumi grass (TK) had a high ash content (14,66%), and with the addition of 20% flocculated sludge (TKL) this volue decreased (7,28%), increasing the fixed carbon content (18,14%), which consequently increased the higher calorifc value to 16.20MJ.Kg-1. With the addition of 2% cassava bagasse, the apparent energy density was 15.15GJ.m-3, while TKL showed 17.73 GJ.m-3. In general, all the proposed treatments are possible to carry out and have promising physicochemical and energy characteristics for use as solid biofuels.

• português

  Os pellets são biocombustíveis sólidos granulados produzidos a partir de biomassa vegetal moída e compactada. A presente pesquisa apresenta uma alternativa de aproveitamento da biomassa vegetal de capim elefante BRS Kurumi, lodo flotado junto à bagaço de mandioca como aglutinante, com o objetivo de produzir pellets. Os pellets foram caracterizados quanto a análise imediata, densidade aparente e a granel, poder calorífico superior e densidade energética. Observou-se que os pellets produzidos com 100% capim BRS Kurumi (TK) apresentaram um elevado teor de cinzas (14,66%), e com a adição de 20% do lodo flotado (TKL) esse valor diminuiu (7,28%), aumentando o teor de carbono fixo (18,14%), o que consequentemente aumentou o poder calorífico superior para 16,20 MJ.kg-1. Com adição de 2% do bagaço de mandioca a densidade energética aparente foi de 15,15 GJ.m-3, enquanto TKL apresentou 17,73 GJ.m-3. De modo geral, todos os tratamentos propostos são possíveis de serem realizados apresentando características físico-químicas e energéticas promissoras para sua utilização como biocombustíveis sólidos.