Diego Fernando Barrios Andrade
Este artículo trata como problema de indagación el hecho de que el hábito de lectura está lejos de predicarse de una proporción absoluta de universitarios. Es decir, todavía un sector extenso del estudiantado no lo cuenta en su haber según expresan múltiples investigaciones. En este sentido, pretende argumentarse que los bajos índices de lectura en la educación superior obedecen a un compromiso no riguroso de las diferentes asignaturas con la lectura. En particular, el modo especial con que cada asignatura traza sus propios objetivos de aprendizaje, los cuales no tienen por qué utilizar la lectura con radicalidad, conduce a que el hábito lector no sea impulsado de forma estricta a como ocurre en aquellas clases donde resulta imprescindible leer. Asimismo, la perspectiva metodológica asume un enfoque analítico-comparativo con el que busca articularse un doble movimiento: por un lado, una revisión y examen de la bibliografía y, por otro, una reflexión ordenada acerca de su contenido fundamental. Como conclusión habrá de decirse que la universidad no está propagando el hábito lector como se esperaría que lo hiciera por medio de la malla curricular y, en consecuencia, sigue siendo necesario repensar políticas trasversales al currículo que promocionen con acierto la lectura en la universidad.
This article addresses as a problem of inquiry the fact that the reading habit is far from being preached by an absolute proportion of university students. That is to say, still a large sector of the students does not have this habit as expressed in multiple investigations. In this sense, it is argued that the low reading rates in higher education are due to a non-rigorous commitment of the different subjects to reading. In particular, the special way in which each subject outlines its own learning objectives, which do not have to use reading radically, leads to the habit of reading not being strictly encouraged as it is in those classes where it is essential to read. Likewise, the methodological perspective assumes an analytical-comparative approach with which it seeks to articulate a duality of functions: on the one hand, a review and examination of the literature and, on the other, an ordered reflection on its fundamental content. As a conclusion, it must be said that the university is not spreading the habit of reading as it would be expected to do through the curriculum and, consequently, it is still necessary to rethink transversal policies to the curriculum that promote reading in the university.
Este artigo trata do problema de investigação do facto de o hábito de leitura estar longe de se basear numa proporção absoluta de estudantes universitários. Ou seja, de acordo com muitos estudos, um grande sector do corpo estudantil ainda não o tem em seu crédito. Neste sentido, argumenta-se que as baixas taxas de leitura no ensino superior se devem a uma falta de empenho rigoroso na leitura nas diferentes disciplinas. Em particular, a forma especial como cada disciplina estabelece os seus próprios objectivos de aprendizagem, que não fazem necessariamente um uso radical da leitura, significa que o hábito da leitura não é tão estritamente encorajado como naquelas aulas em que a leitura é essencial. Do mesmo modo, a perspectiva metodológica assume uma abordagem analítico-comparativa que procura articular um duplo movimento: por um lado, uma revisão e exame da bibliografia e, por outro, uma reflexão ordenada sobre o seu conteúdo fundamental. Em conclusão, deve dizer-se que a universidade não está a propagar o hábito da leitura como seria de esperar através do currículo e, consequentemente, é ainda necessário repensar as políticas transversais ao currículo para promover a leitura na universidade.
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