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Homo patiens: implicações filosófico-teológicas da experiência do sofrimento

    1. [1] Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
  • Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 18, Nº. 56, 2020
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Homo patiens: philosophical-theological implications of the experience of suffering
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article intends to present the experience of suffering as an enigma to reason and a challenge to faith, following Paul Ricoeur’s philosophy. Ethic and religious expressions of evil, understood as transgression and sin, are related to an active attitude, to an act of making. Innocent suffering, on the contrary, should be considered from the perspective of the victim. How to justify the pain of innocent victims of catastrophes, incurable diseases, violence? Is it possible, for example, to confer sense of the experience of the suffering of families that lose the fight against COVID-19? If God is fair, how could he allow the suffering of innocent people? The first part of the text will present how Paul Ricoeur understands the problem of evil from three main dimensions: the ethic dimension of transgression, the religious dimension of sin, and the dimension of innocent suffering. The second part will discuss the way Ricoeur regards suffering as challenge. According to Ricoeur, traditional dialectics is not able to provide meaning to innocent suffering. The problem of evil demands a convergence between thought and action, as well as the spiritual transformation of feelings. That transformation, which should lead to a disinterested love of God, assumes a specific understanding of the relation between love and justice.

    • português

      Este artigo tem por objetivo apresentar, a partir de uma leitura de Paul Ricoeur, a experiência do sofrimento como enigma para a razão e desafio para a fé. Os males éticos e religiosos, compreendidos como transgressão e pecado, estão relacionados a uma atitude ativa, a um fazer. O sofrimento inocente, ao contrário, deve ser pensado a partir da perspectiva da vítima. Como justificar a dor de inocentes vítimas de catástrofes, de doenças incuráveis, de violência? É possível, por exemplo, conferir sentido à experiência do sofrimento de famílias que perdem a luta contra o COVID-19? Se Deus é justo por que ele permite que os inocentes sofram? Com o objetivo de pensar a respeito destas questões dividirei este texto em duas partes. Na primeira, apresentarei como Paul Ricoeur compreende o problema do mal a partir de três dimensões: a ética da transgressão, a religiosa do pecado e a dimensão do sofrimento inocente. Na segunda, mostrarei de que modo Ricoeur pensa o sofrimento como desafio.  Para Ricoeur, como veremos, a dialética tradicional não é capaz de conferir significado ao sofrimento inocente. O problema do mal exige a convergência entre pensamento e ação, e a transformação espiritual dos sentimentos. Esta transformação deve conduzir a amar a Deus de modo desinteressado. Ela pressupõe compreensão específica da relação entre amor e justiça


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