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Resumen de Judaísmo enoquita: pureza, impureza e o mito dos vigilantes no Segundo Templo

Kenner Roger Cazotto Terra, Abdruschin Schaeffer Rocha

  • English

    The article proposes to discuss the categories of "purity" and "impurity" as tools for structuring reality and constructing identities in the context of Enochic Judaism in the Second Temple period. Investigate them, in a special way, from the Myth of the Watchers narrated in the Book of the Watchers, which composes the apocalyptic literature of 1 Enoch (1-16). Both the homogeneity verified in the lineage guaranteed the purity of the race and, consequently, the establishment of the identity, as well as the cosmic subversion, resulting from displacements of pre-established places, structured the notion of impurity. The article presents Enochic Judaism based on research that took place after the 1980s. Enochic Literature is the literary space from which we are led to discussion around the pure and impure as categories of understanding of reality in the perspective of this movement. The article uses the researches of the anthropologist Mary Douglas, to propose an analysis of the Myth of the Watchers and their readings. The article assumes that, in a sense, the plurality perceived in the Second Temple period establishes possibilities of thinking the faith in the history of the Jewish tradition. This apocalyptic movement has influenced other religious movements, among them, the Early Christianity, which is why some religious experiences, whose roots are in the Judeo-Christian tradition, can be better evaluated.

  • português

    O artigo se propõe discutir as categorias de “pureza” e “impureza” como instrumentos de estruturação da realidade e construção de identidades, no contexto do judaísmo enoquita, no período do Segundo Templo. Investiga-os, de modo especial, a partir do Mito dos Vigilantes narrado no Livro dos Vigilantes, que compõe a literatura apocalíptica de 1 Enoque (1-16). Tanto a homogeneidade verificada na linhagem garantia a pureza da raça e, consequentemente, o estabelecimento da identidade, quanto a subversão cósmica, resultante de deslocamentos de lugares pré-estabelecidos, estruturava a noção de impureza. O artigo apresenta o judaísmo enoquita a partir das pesquisas que tiveram lugar depois da década de 1980. A literatura enoquita é o espaço literário a partir do qual somos lançados à discussão em torno do puro e impuro como categorias de compreensão da realidade na perspectiva desse movimento. O artigo se serve das pesquisas da antropóloga Mary Douglas, para então propor uma análise do Mito dos Vigilantes e suas releituras. O artigo parte do pressuposto de que, em certo sentido, a pluralidade percebida no período do Segundo Tempo instaura possibilidades de pensar a fé na história da tradição judaica. Esse movimento apocalíptico influenciou outros movimentos religiosos, dentre os quais, os cristianismos dos primeiros séculos, razão pela qual algumas experiências religiosas, cujas raízes se encontram na tradição judaico-cristã, podem ser mais bem avaliadas.


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