Passos levinasianos rumo à evasão da teologia ocidental

• Rosa, Luis Carlos Dalla ^[1]
  1. [1] Faculdades EST (São Leopoldo / RS) Faculdade Dom Bosco (Porto Alegre / RS)
• Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 16, Nº. 51, 2018
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Levinasian steps toward the evasion of western theology
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• Resumen
  • English

    This article opens space to discuss the relationship between theology and ontology, based on the otherness ethics of Emmanuel Lévinas. It is about analyzing and understanding the movement of exodus or ethical evasion in relation to the ontological force, to the weight of being, which also impacts theology. The subject, who is exposed to the adventure of being, is a captive of himself. On the other hand, it is necessary to reflect on some possible theological repercussions that emerge from the epiphany of the face of the Other. For though Lévinas treads more on the path of philosophy, his work is guided by Biblical-Talmudic wisdom. So there is in the Levinasian ethics a resounding theological, a kind of wound that beats and bears a vestige, an echo of the Infinite in the face of the widow, the orphan, and the stranger. The entrance of one Another announces the time of hope when there is apparently no longer any hope. Then the miracle that saves the world, the announcement of a good news that communicates the Word that became Flesh. This is also the possibility of the good, the exhibition – hospitality –, of the here I am, and then send me.

  • português

    Este artigo abre espaço para discutir a relação entre teologia e ontologia, a partir da ética da alteridade de Emmanuel Lévinas. Trata-se de analisar e compreender o movimento de êxodo ou de evasão ética em relação à força ontológica, ao peso do ser, que impacta também à teologia. O sujeito, exposto à aventura do ser, é alguém cativo de si mesmo. Por outro lado, cabe refletir sobre algumas possíveis repercussões teológicas que emergem da epifania do rosto do/a Outro/a. Pois, embora Lévinas trilhe mais pelo caminho da filosofia, sua obra se deixa conduzir pela sabedoria bíblico-talmúdica. De modo que há, na ética levinasiana, um ressoar do teológico, uma espécie de ferida que lateja e testemunha um vestígio, um eco do Infinito no rosto da viúva, do órfão e do estrangeiro. A entrada de um/a Outro/a anuncia o tempo da esperança quando aparentemente já não há mais esperança.  Então, o milagre que salva o mundo, anúncio de uma boa-nova que comunica o Verbo que se fez carne. Essa é também possibilidade do bem, da exposição – hospitalidade – do eis-me aqui e, então, envia-me.